O coronel PM aposentado, João Bosco da Silva, membro da loja maçônica ‘Filhos de Hiram”, que atirou em dois de seus colegas na madrugada de domingo (20), deverá responder por tentativa de duplo homicídio, segundo informaram fontes próximas às duas vítimas.

O motivo dos disparos contra os maçons José Dimas e César Vidotto, ainda é desconhecido e só quando o coronel for ouvido é que o caso começará a ser esclarecido.

Umas das fontes ouvidas pelo Olhar Direto, na manhã desta segunda-feira (21), informou que o coronel PM não teria gostado de um gesto feito por um dos maçons, que lhe deu um tapinha em uma das faces do rosto ao cumprimentá-lo na saída da confraternização.

O coronel, segundo uma outra fonte, chegou a sair da festa, mas voltou em seguida, já em arma em punho, para fazer os disparos. Um dos membros da Loja entrevistado pelo Olhar Direto, que preferiu não se identificar, disse que o motivo foi “torpe”. Ele contou que o crime ocorreu, logo após a festa de confraternização já ter encerrado.

Cesar Vidotto e José Dimas estariam no local apenas para realizar pagamento ao Buffet contrato. A informação é que o coronel teria retornado a loja maçônica e disparado os tiros. “Não sabemos os motivos reais desse incidente. Até agora, estamos sem informação”, declarou.

Saiba mais

O crime ocorreu por volta das 03h. O Venerável Mestre, César Vidotto, levou um tiro de raspão. Já José Dimas, também maçon, foi atingido com um tiro no abdômen e encaminhado para o Hospital São Mateus. Ele passou por uma cirurgia e passa bem.
Foi registrado apenas um Boletim de Ocorrência no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto.

Leia também:

'Tribunal Maçônico' vai apurar as razões do tiroteio em Loja de Cuiabá

Coronel PM atira em dois colegas em loja maçônica do bairro Jardim Itália