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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Crianças libertadas do Boko Haram estão desnutridas na Nigéria

Foto: (Foto: Sunday Alamba/AP)

Médica examina criança desnutrida em campo de refugiados em Yola, na Nigéria, neste domingo, após ser resgatada de cativeiro do Boko Haram

Médica examina criança desnutrida em campo de refugiados em Yola, na Nigéria, neste domingo, após ser resgatada de cativeiro do Boko Haram

Algumas das 275 crianças e mulheres libertadas pelo exército nigeriano do grupo jihadista Boko Haram foram levadas para o campo de refugiados em Yola, na Nigéria. Seus rostos estavam magros e com sinais de desnutrição.


Neste domingo (3), as crianças libertadas passaram por exames médicos no campo de refugiados em Yola. O primeiro grupo de reféns libertados chegou ao local no sábado depois de uma viagem de três dias.

As mulheres e crianças estavam nas mãos do grupo jihadista Boko Haram na floresta de Sambisa, no norte do país. Os reféns foram resgatados na quinta-feira nas localidades de Kawuri e de Konduga.

Segundo a Anistia Internacional (AI), cerca de 2 mil mulheres foram sequestradas desde 2014 pelo grupo extremista, que as submete a trabalhos forçados e à escravidão sexual, segundo vários depoimentos colhidos pela organização.

Ainda não foi esclarecido se as 219 meninas sequestradas em 14 de abril de 2014 na localidade de Chibok estariam entre as libertadas. Os militares afirmam que estão examinando as reféns para estabelecer suas identidades.

O sequestro maciço em Chibok pressionou o governo de Goodluck Jonathan a aceitar ajuda internacional para a operação de resgate das meninas. Jonathan recebeu fortes críticas, segundo as quais ele não fez o suficiente para libertar as meninas e combater os jihadistas.

Muitos analistas consideram que o avanço do Boko Haram foi uma das razões para o presidente perder as eleições de 28 de março, vencidas pelo general Mohamadu Buhari.

A insurreição islamita e sua repressão de parte das forças de segurança deixaram mais de 15 mil mortos na Nigéria desde 2009. Segundo as Nações Unidas, mais de 1,5 milhão de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas nos últimos seis anos.
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