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Sábado, 27 de abril de 2024

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Cuiabanos voltam a reclamar de infrações e reacendem polêmica sobre ‘indústria da multa’

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Cuiabanos voltam a reclamar de infrações e reacendem polêmica sobre ‘indústria da multa’
Os condutores que trafegam pelas vias de Cuiabá voltaram a reclamar das infrações que vêm recebendo sem terem cometido nenhuma irregularidade no trânsito. Pelo menos duas pessoas ouvidas pelo Olhar Direto relataram que foram notificadas, mesmo sem ter infringido nenhuma das leis do Código Brasileiro de Trânsito (CBT). O secretário de Mobilidade Urbana da capital, Thiago França, negou que exista uma 'indústria da multa' no município.


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Uma empresária, que não quis se identificar, procurou a reportagem e relatou o problema: “Recebi três multas que não tem como explicar. Quem estava dirigindo disse que não cometeu as infrações, é inacreditável. O problema é que, neste caso, fica a sua palavra contra a do agente de trânsito”.
 
Em outro caso, o condutor – que também preferiu não se identificar – recebeu uma multa por não estar utilizando o cinto de segurança: “É um absurdo o que está acontecendo. Estava com mais duas pessoas no carro e todas elas utilizavam cinto de segurança. Tenho as testemunhas que podem dizer que ninguém estava sem cinto dentro do carro. Já era noite quando fui multado. É uma irresponsabilidade muito grande do agente que diz ter me ‘enxergado’ sem cinto, vou recorrer. Não sei como algo deste tipo pode acontecer. Nunca tomei uma multa de trânsito. Mesmo andando certinho, a gente ainda tem de pagar o pato”.
 
O aumento nesses casos tem reacendido a polêmica sobre a ‘indústria da multa’ em Cuiabá, principalmente após a volta dos radares. Recentemente, um condutor recebeu uma multa, pois seu Toyota Corolla teria ultrapassado a velocidade permitida, porém, na notificação a foto era de uma motocicleta. Em outro caso, um motociclista foi autuado por não utilizar o cinto de segurança.


 
Outro lado

Recentemente, o secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá, Thiago França, afiançou que não existe indústria da multa em Cuiabá e que o principal objetivo é conscientizar os motoristas e não arrecadar. Pouco mais de um ano após o início de funcionamento dos radares eletrônicos nas principais avenidas da capital de Mato Grosso, foram aplicadas 289 mil multas e apenas 43 mil foram pagas (apenas 14%), resultando em R$ 3,2 milhões em receita nova.

A reportagem do Olhar Direto tentou entrar em contato com o secretário Thiago França para falar sobre os casos supracitados, porém, as ligações não foram atendidas.
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