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Sábado, 04 de maio de 2024

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INFLUÊNCIA DO PLANALTO

Cúpula de Dilma projeta ‘chapa dos sonhos’ em MT com Julier para governador e Silval para o Senado em 2014

Foto: Mayke Toscano / Secom-MT

Julier Sebastião em diálogo com Silval Barbosa: chapa predileta do Palácio do Planalto depende da decisão do juiz federal, que já foi simpático ao PT

Julier Sebastião em diálogo com Silval Barbosa: chapa predileta do Palácio do Planalto depende da decisão do juiz federal, que já foi simpático ao PT


Diante da decisão do senador Blairo Maggi (PR) de deixar a cena eleitoral em 2014, a chapa majoritária em Mato Grosso dos sonhos incentivada pelos responsáveis pela pré-campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT) prevê o juiz federal Julier Sebastião da Silva (PT), para governador, e o atual governador Silval Barbosa (PMDB), para o Senado.

A revelação partiu do cruzamento de entrevistas do ministro Pepe Vargas (PT), do Desenvolvimento Agrário, amigo e um dos articuladores da reeleição de Dilma, e do presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra. “É evidente que em Brasília, nos assuntos do partido, tenho ouvido falar desse rapaz [Julier Sebastião]. Soube que na juventude foi nosso militante [do PT] e, sem dúvida, iria representar um fato novo para o país”, observara Pepe Vargas, em sua passagem por Várzea Grande.

Já Carlos Bezerra é mais comedido. Apenas confirma que o PMDB confia numa candidatura de Silval Barbosa. Mas alerta que, até 20 de novembro, o partido terá em mãos uma pesquisa qualitativa e quantitativa indicando os rumos a serem tomados, para o pleito de 2014. “Essa pesquisa vai dizer quem é quem. E apontar os rumos”, disse Bezerra.

O presidente estadual do PMDB confirmou que existe 90% de chance de ser mantida, em Mato Grosso, a aliança com o PT. “É lógico que o PMDB tem que exigir vaga na chapa majoritária. É por isso que temos prioridade nessa grande união [com o PT] para o próximo pleito”, pontua ele.

Carlos Bezerra nega que o partido esteja pressionando Silval para assumir a candidatura ao Senado. “Vamos aguardar sua decisão. Respeitamos sua situação [com obras em andamento]. E no PMDB ninguém irá pressioná-lo”, decretou o presidente vitalício do PMDB.



A reportagem do Olhar Direto apurou que o Palácio do Planalto aguarda até dezembro a movimentação de Julier e Silval. Depois, os emissários de Dilma começam a agir.

Há pouco mais de um mês, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, homem da estrita confiança de Dilma e Lula, esteve em Cuiabá para avaliar as conversações do PT com Jullier. Ele próprio procurou o juiz federal da 1ª Vara do Fórum J. J. Moreira Rabello para uma “consulta informal”.

Para interlocutores privilegiados, Carvalho teria revelado que não gostou do que viu, tampouco da forma como a situação está sendo conduzida. Desde então, o diálogo com Julier não avançou. O líder do PT na Assembleia, deputado estadual Alexandre Cesar, amigo de Julier desde os tempos de militância na Universidade Federal de Mato Grosso, costuma dizer que o tempo de Julier é diferente dos demais pré-candidatos, por causa dos privilégios que lhe reservam a Lei Eleitoral.



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