“Certamente cabe ao principal interessado, senador Pedro Taques, decidir isso [escolha do candidato ao Senado]. Como artífice desta aliança, o DEM jamais seria empecilho”. A explicação do ex-governador e deputado federal Júlio Campos, presidente regional do DEM, ao apresentar a renúncia oficial do seu irmão, senador Jaime Campos (DEM), e explicar os motivos que levaram a Executiva a declinar do direito de indicar o candidato ao Senado na coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’.

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Júlio Campos confirmou que as recusas do ex-senador Gilberto Goelner e do ex-prefeito Roland Trentini, de Alto Garças, reduziram os perspectivas do grupo. “Houve consenso do Diretório do DEM de que devemos que deixar Pedro Taques decidir com livre arbítrio”, ele.

Jaime Campos não participou da reunião porque se encontra descansando em sua fazenda, em Alta Floresta - região norte de Mato Grosso. “Está incomunicável. Lá não pega celular”, pontuou Júlio.

Júlio Campos comunicou a decisão ao Diretório Regional do PDT, ainda na tarde desta segunda-feira (28). A preferência dos Democratas é que o a aliança pró Taques escolha algum nome do PSDB, para dar equilíbrio à coligação.

“Nosso pedido é esse porque assim o candidato à Presidência da República, Aécio Neves, é figura garantida no palanque de Pedro Taques, em Mato Grosso”, justificou o dirigente democrata.

No PSDB, os principais nomes são do deputado federal Nilson Leitão, presidente da Executiva Regional, e do ex-governador e vice-prefeito Rogério Salles, de Rondonópolis. Como terceira força, surge o empresário Marcelo Maluf, até então candidato a suplente na chapa de Jaime Campos.

Outros nomes que desponta com força são da deputada Luciane Bezerra (PSB), Adilton Sachetti (PSB) e ex-secretário Fábio Garcia (PSB), candidato a deputado federal.