Preocupado em assegurar o que classifica como “resguardar os direitos do cliente”, o advogado Eduardo Mahon, responsável pela defesa do vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), presidente da Câmara de Cuiabá, entende que não há urgência em julgar o recurso interposto pela bancada governista.
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“O principio da democracia é que a maioria pode muito, mas não pode tudo. Não e possível esmagar a minoria”, reagiu Eduardo Mahon, diante da insistência da maioria – 16 vereadores que apóiam a administração Mauro Mendes – em lutar pelo afastamento de João Emanuel da presidência da Câmara Municipal. Ele aguarda pronunciamento do desembargador José Zuquim Ferreira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sobre recurso dos vereadores governistas, interposto pelo advogado José Antônio Rosa.
O defensor disse que já juntou as contra-razões ao processo e não acredita que haja qualquer determinação diferente antes do julgamento do mérito. “O presidente é o vereador João Emanuel. E o vice só assume se ele sair de Cuiabá”, afiança Mahon.
Ele assegura que desde a primeira petição enviou cópia do Regimento Interno da Câmara, desmentindo a avaliação do advogado José Antônio Rosa, da parte dos vereadores governistas, de que teria induzido o juiz Roberto Teixeira Seror ao erro, na decisão liminar.
Eduardo Mahon afirma que enviou não apenas o Regimento Interno, como também áudio e vídeo da sessão em que foi votado e mantido o mandato de vereador do presidente João Emanuel Moreira. “Além disso, quem agravou foi apenas o vereador Haroldo Kuzai”, pontua o advogado de Emanuel Lima.
Eduardo Mahon afirma que João Emanuel não vai sair do cargo de presidente como alguns desejam. “Filosoficamente, eis o meu credo: creio no bem, na justiça e na tolerância. A verdade não tem dono. Então, devo crer piamente que João Emanuel continua presidente da Câmara de Cuiabá”, completa Mahon.
