O secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, foi o delegado responsável pelas investigações da Máfia do Sanguessuga e Dossiê dos Tucanos e considerou as revelações do bancário Expedito Veloso como “componente novo” e preferiu não polemizar sobre o assunto, que envolve o senador e ex-governador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT).
O republicano e o petista são acusados de pago R$ 2 milhões para inserir os nomes da ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) e Antero Paes de Barros (PSDB) na lista dos sanguessugas, fato que atrapalhou ambos na eleição de 2006.
“Em nenhum momento foi cogitado isso nas investigações e as acusações são de responsabilidade do Expedito Veloso”, afirmou Diógenes na manhã desta segunda-feira (20).
O secretário alegou ainda que acabe aos envolvidos recorrerem ou tomarem providência sobre os novos fatos e reforçou que na época não teve conhecimento de tais informações fornecidas por Veloso, que é um dos acusados de montar e comprar o dossiê anti-tucano em 2006, numa conturbada eleição nacional, sobretudo em São Paulo.
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