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Domingo, 19 de maio de 2024

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Depois dos professores, agora é vez do Detran-MT deflagrar greve; sevidores devem paralisar a partir do dia 21

Depois dos professores, agora é vez do Detran-MT deflagrar greve; sevidores devem paralisar a partir do dia 21
Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) devem entrar novamente em greve a partir do dia 21 deste mês. A deliberação pelo indicativo foi tomada em assembleia geral da categoria e se deve ao fato de o governo, até o momento, não ter sinalizado com um cronograma de repasses de recursos para dar condições de trabalho para a sede do órgão e às Ciretrans que, segundo eles, vivem uma situação de total precariedade sem papel até para emitir guias.


A assembleia foi realizada na tarde dessa segunda-feira (7) e contou com a participação de representantes das regiões de Alta Floresta, Cáceres, Rondonópolis, Porto dos Gaúchos, Sinop, Tangará da Serra e Barra do Garças. Todos relataram as dificuldades que têm enfrentado com o sistema de informática Detrannet que vive fora do ar dificultando a transmissão de dados para as Ciretrans.

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Caso entrem em greve, o governador Silval Barbosa (PMDB) terá que administrar mais essa paralisação. Há 60 dias os professores travam verdadeira queda de braço com o governo por melhores salários e melhores condições de trabalho.

“Estamos desde agosto aguardando um cronograma do governo para o repasse de recursos emergenciais para garantir pelo menos que o sistema funcione a contento e que possam ser adquiridos material de expediente e até agora nada”, comentou Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT).

Segundo o Sinetran-MT, além da reunião com o governador no mês de julho, também foram feitas outras reuniões com o chefe da casa Civil Pedro Nadaf e com o secretário de Administração Francisco Faiad, mas por enquanto nada foi definido.

“Não vamos abrir mão do que foi prometido pelo governo que resolveria o problema das condições de trabalho. Também consideramos inegociável o domínio do sistema DetranNet, que sendo administrado no próprio Detran-MT pelos seus analistas de sistema, vai gerar economia de R$ 5 milhões por ano que estão sendo repassados para o Cepromat sendo que o sistema continua não funcionando”, criticou Veneranda.

Além do sistema do DetranNet, está na pauta de reivindicações também a reestruturação organizacional da autarquia com a redução de cargos comissionados e a destinação de 50% para serem exercidos por servidores efetivos, o que gerará uma economia de aproximadamente R$ 3 milhões anuais; devolução de servidores cedidos para o Detran por prefeituras e outras secretarias que estão ocupando vagas de candidatos classificados; outro concurso público para profissionais não contemplados no último concurso; revogação da lei complementar que terceiriza o setor de vistoria veicular/ambiental; e publicação de uma lei complementar que defina recursos mensais para o Detran poder funcionar.

“Não vamos abrir mão de lutar por um Detran melhor. Não estamos reivindicando reajuste salarial, nem qualquer outro benefício remuneratório. Queremos apenas uma entidade mais técnica, organizada e moderna, para prestarmos um serviço eficiente junto à sociedade que paga altas taxas para ter isso", afirmou Veneranda.
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