O deputado Adalto de Freitas (SDD), cujo nome também aparece em uma das listas apreendidas na casa do ex-secretário Éder Moraes (PMDB) de supostos parlamentares favorecidos com os repasses do ‘sistema’ de compra de apoio político na Assembleia Legislativa, disse ter a consciência e assume a culpa por ter ajudado a eleger esse governo que se encontra ‘afundado em mar de lama’.

“Eu também faço a minha mea culpa porque fui um dos que ajudou a eleger esse governo que aí está, mas não tive receio e tive a postura e a coragem de romper quando vi o mar de lama no qual estava envolvido esse governo. O que eu sei é Eder serviu ao governador Blairo Maggi e serviu ao governador Silval Barbosa. Isso é publico, é notório e qualquer criança sabe. Ele construiu durante esse curto período de tempo um estrago muito grande na imagem política do governo que ele serviu. As respostas, o resultado, está aí”, disparou o ex-peemedebista ao Olhar Direto.

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Daltinho que quando estava no PMDB chegou a ser afastado da Assembleia Legislativa pela coligação por tecer duras críticas ao governador Silval Barbosa (PMDB), afirma que lamenta a quantidade de desvios de recursos que poderiam estar sendo usados para o bem da população.

“Lamento muito a quantidade e o enorme desvio de recursos que poderiam estar servindo à sociedade e que está servindo para caminhos tortuosos. Eu não tenho dúvidas que a Polícia Federal ainda vai ao encalço daqueles que realmente com recursos públicos guardados, favoreceram grupos ou pessoas físicas”, afirma.

Depois de um tempo na berlinda, o parlamentar que é suplente, atualmente está de volta à Assembleia, mas migrou para o Solidariedade, partido recém-criado e no qual preside a executiva estadual. Ele lamenta a ‘fragilidade’ sua estada.

“Eu sou um mero suplente de deputado estadual e qualquer coisa que falo já é motivo para me tirarem da Assembleia Legislativa, me expurgarem daqui. Lamento essa fragilidade nossa, porque se tivesse um mandato efetivo, a minha postura seria com mais contundência e transparência. Lamentamos porque nesse momento de construção do Solidariedade é importante para mim e para o partido ter uma representação, mesmo frágil na Assembleia, mesmo que de suplência”, finalizou.