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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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na tribuna

Deputado teme mais operações da PF e do MPE após Copa do Mundo em MT

Deputado teme mais operações da PF e do MPE após Copa do Mundo em MT
O deputado José Domingos Fraga (PSD) usou a tribuna da Assembleis Legislativa na manhã desta quinta-feira (8) para externar sua preocupação com as frequente operações desencadeadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público junto à secretarias de Estado. Segundo ele, essas ações geram instabilidade e temos nos servidores, sobretudo os que atuam nas áreas ligadas à licitação.


“Essas operações tiram a tranquilidade de alguns servidores, sobretudo os que trabalham com licitação. Em menos de uma semana tivemos duas operações: a Arqueiro, do Ministério Público, que teve como alvo a Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social) e kalupsy da Polícia Federal, que cujo gabinete do secretário de Sema teve algumas apreensões. O que eu pergunto é o que poderá acontecer em Mato Grosso pós copa?

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A operação “Arqueiro” foi desencadeada pelo Ministério Público com o objetivo de apurar a existência de provável conluio entre servidores lotados na Setas e Institutos sem fins lucrativos para fraudes em licitações e convênios. As investigações começaram após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pelo Governo do Estado.

Segundo o MPE, nos últimos dois anos, a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) e Concluir receberam do Estado quase R$ 20 milhões para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros. Para obterem êxito nas contratações, nomes de “laranjas” foram utilizados pelos fraudadores. A qualidade dos cursos oferecidos também está sendo questionada.

Na manhã de ontem (7), a Polícia Federal deflagrou a Operação kalupsis, com o intuito de combater a exploração ilegal de madeira em Aripuanã e Conselvan, no Noroeste de Mato Grosso. Um dos alvos de mandados de busca e apreensão e condução coerciva foi a casa de Orivaldo Bezerra, em Juara (634 km a Noroeste de Cuiabá). Ele é pai do ex-prefeito Oscar Bezerra e sogro da deputada estadual Luciane Bezerra (PSB). Policiais também foram à residência de Juliano Garutti, genro de Orivaldo.

Conforme as fontes de Olhar Direto, o esquema funcionaria da seguinte maneira: as toras eram retiradas da área indígena (inclusive em conluio com alguns índios) e levadas durante a noite para o pátio das serrarias. Nas empresas, a entrada dessas árvores eram “esquentadas” com créditos florestais de projetos de manejo de outras localidades. Assim, depois de serrada, a madeira era vendida com certificação ambiental e podia ser transportada para o Sul e Sudeste do país.

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