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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Deputados questionam pagamento para empreiteira ligada a Nininho; governo Taques garante lisura

Foto: Maurício Barbant / ALMT

Wilson Santos conversa com os deputados Zeca Viana e Dilmar Dal'Bosco: contrato pago era do governo anterior

Wilson Santos conversa com os deputados Zeca Viana e Dilmar Dal'Bosco: contrato pago era do governo anterior

O questionamento sobre a suposta falta de transparência no pagamento de R$ 3 milhões efetuado pelo governo de Mato Grosso para a Empresa Tripolo Ltda, na semana passada, dominou boa parte das sessões noturna desta terça-feira (24) e matutina desta quarta-feira (25), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Os deputados estaduais Mauro Savi (PR), Zeca Viana (PDT), Zé Carlos do Pátio (SDD), Emanuel Pinheiro (PR) se revezaram, na tribuna do Plenário Renê Barbour, para cobrar explicações sobre o pagamento à Empresa Tripolon, que pertence aos filhos do deputado Ondanir Bortolini Nininho (PR), atual primeiro secretário do Poder Legilativo.


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As primeiras cobranças dos deputados Mauro Savi e Zeca Viana ocorreram no final da sessão noturna de terça-feira (24). Depois, foram retomadas na sessão desta quarta-feira (25) com Zé do Pátio, Emanuel Pinheiro e, de forma contundente, o próprio Zeca Viana. Depois de soltar o "balão" na noite anterior, Mauro Savi não compareceu à sessão matutina dsta quarta-feira (25).
 
O líder do governo na Assembleia, deputado Wilson Santos (PSDB), se reuniu com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte Monteiro, e recebeu informações do que classificou como “ações essenciais   e sem prejuízo ao Tesouro do Estado”.
 
Pivô da discussão no Edifício Dante Martins de Oliveira, o deputado Nininho ocupou a tribuna, no final da sessão, e foi bastante sucinto. Em apenas 38 segundos, assegurou que “jamais solicitei nem aprovei qualquer favorecimento pessoal ou a familiares. Sempre me pautei pela lisura”. Ele não fez qualquer menção ao fato de a empresa pertencer aos seus filhos.


Deputado Nininho

Embora seja presidente regional do PDT, partido do governador José Pedro Taques (PDT), Zeca Viana não gostou da explicação formula pelo secretário Marcelo Duarte para justificar o pagamento da empreiteira, apresentada  por Wilson Santos, em plenário.
 
“O secretário Marcelo Duarte justificou o pagamento dizendo que era ‘obrigado’ para fazer o tapa-buracos na MT 130. Como? Se a mesma empreiteira já tem ordem de serviço do mês de junho ou julho [de 2014]. Era de responsabilidade. São coisas que tem nos deixando preocupados”, observou ele.
 
“Fui um crítico do que era mal feito no governo passado. Não vou deixar de apontar falhas no atual. Não é plausível do secretário dizer que, com um erro, está justificando o outro. Temos que chamar a empreiteira para responsabilizá-la”, disse Viana.
 
“Estou defendendo a transparência e a legalidade das coisas. Não se justifica o pagamento [à Tripolo Ltda]. Foi duvidoso! Apresentei requerimento pedindo explicações do governo e do secretário sobre as obras que está pagando”, cutucou Zeca Viana.
 
Zé Carlos do Pátio entende que o governo deveria tratar todas as empreiteiras que têm a receber da mesma forma. “Qual o critério? Porque paga para cinco ou seis empresas e não paga para as outras? Desejo sugerir ao governador Pedro Taques que, nas próximas vezes, construa critérios mais claros. Sei que ele é sério e bem intencionado”, definiu Zé do Pátio.
 
Com a eloqüência que lhe é peculiar, Wilson Santos  afirmou que Marcelo Duarte lhe explicou e comprovou por documentos a lisura na quitação de um terço do débito  com a Tripolo: do total de R$ 10 milhões, foram pagos R$ 3 milhões. Apesar de o governo ter decretado ‘moratória’ por 90 dias, o pagamento se deu para operação tapa-buracos em rodovias da Baixada Cuiabana.
 
Também receberam parte do que lhes é devido as empreiteiras TLA Construções Ltda, Associação de Produtores da Rodovia MT 480, Gilmar Nilsen EPP, Empresa Brasileira de Construção Ltda, Três irmãos Engenharia e Consórcio Integração Gerenciadora Planserv.
 
“O governador Pedro Taques deseja voltar para casa, quando encerrar o seu mandato, com o mesmo patrimônio que assumiu Mato Grosso”, provocou Santos.

“O governo chamou as empresas, definiu pagamentos pequenos. Elas foram  licitadas e contratadas pelo governo Silval Barbosa. Contratos legalíssimos. Direitos adquiridos, auditados anteriormente”, afirmou o líder do governo.
 
“Desejo que todos os deputados que tiverem denúncias, possam trazê-las a mim ou ao plenário. Espero dar resposta imediata aos questionamentos”, resumiu Santos. 
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