O PTB está dividido entre apoiar a pré-candidatura do ex-secretário de Comunicação da Prefeitura e ex-diretor da extinta Agecopa, Carlos Brito (PSD) e se aliar ao nome do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).

Na leitura do presidente municipal da legenda, Dilemário Alencar, Carlos Brito leva alguma vantagem sobre Maluf porque o peessedista é proveniente do movimento comunitário, tal qual uma significativa ala do partido.

“O PTB tem muitos integrantes do movimento comunitário, e o Brito vem do movimento comunitário”, argumentou o presidente. Ponderado, no entanto, Alencar diz que apesar inclinação à Brito, tudo só será resolvido no dia 27, data da convenção petebista.

Filiado há décadas no PTB e vereador por Cuiabá, Clovito Hugueney por sua vez avalia que a legenda está mais próxima de fechar uma aliança com o PSDB de Guilherme Maluf.

“O PTB está mais próximo do PSDB do que do PSD”, declarou. “E o PTB não pode deixar de indicar o vice. É o partido do prefeito, isso tem um peso, não dá para negar”, completou.

Neste ponto, Clovito e Dilemário convergem. “O PTB tem musculatura e densidade eleitoral. Hoje nós temos hoje cinco vereadores e a prefeitura”, argumenta o presidente do partido. “Essa condição [de indicar um vice] não quer dizer que estamos colocando a faca no pescoço de ninguém, só vemos que o PTB tem uma densidade eleitoral para isso”, completa.

E Dilemáio vai além. Caso o PTB não indique o vice para nenhuma coligação, o partido pode lançar um candidato próprio e até chapa pura. “Temos nomes como do primeiro suplente de senador Osvaldo Sobrinho, Célio Fernandes (vice presidente da CDL), do ex-secretário de governo [da prefeitura] Sílvio Fidelis e do Clédson Gonçalves (Sindicato de Investigadores de Polícia de Mato Grosso).