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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Brasileiras e brasileiros

Dilma critica violência das manifestações e convoca população a opiniar sobre rumos do país

Foto: Reprodução

Presidente falou em rede de rádio e tv

Presidente falou em rede de rádio e tv

A presidente Dilma Rousseff quebrou o silêncio e falou pela primeira vez nesta sexta (21.6) a respeito das manifestações populares que levaram mais de um milhão de pessoas às ruas do país no dia anterior. Em pronunciamento oficial no rádio e na TV às 21h (horário de Brasília) e que durou dez minutos, a presidente afirmou que o país deve aproveitar esta oportunidade histórica para propor mudanças junto com os jovens do país.


A chefe da nação valorizou a posição conquistada pelo país em diversos segmentos, assim como a consolidação da democracia. Dilma defendeu o diálogo com todos os segmentos, desde que dentro da ordem e da civilidade.

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“Manifestações demonstram a força da democracia brasileira. Meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudanças. Mas não vai tolerar violência e arruaça”, afirmou.

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Ela ressaltou que as manifestações devem ser pacíficas e ordeiras e pontuou que o Governo não pode aceitar que uma minoria prejudique o interesse da maioria de se manifestar. “Esta minoria não pode manchar um movimento pacífico e democrático”.

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Sobre a atuação das polícias, ela disse que a postura tem que ser firme para garantir a ordem nas ruas.
A respeito das reivindicações, Dilma admitiu que a voz das ruas tem de ser ouvida e são legítimas, como pleitos na área da saúde, educação, segurança, transporte de qualidade.

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A presidente também anunciou que convidará prefeitos e govenadores para tratar de um plano nacional de mobilidade urbana e que trará médicos do exterior para ampliar o SUS. Também firmou compromisso de receber representantes dos principais movimentos pacíficos para colher as principais contribuições da população.

“Precisamos oxigenar as nossas instituições e a democracia. É a cidadania, e não o poder econômico, que deve ser ouvido em primeiro lugar”, observou.

A respeito da hostilização do movimento aos partidos políticos, disse que as legendas são essenciais. Quando à corrupção, afirmou que é necessário fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle e combater desvios de dinheiro público.

Em relação à realizaçào da Copa do Mundo, Dilma justificou os gastos do governo, dizendo que eles são fruto de financiamento e que serão pagos pelas empresas que estão explorando os estádios. "O governo não está deixando de investir em saúde e educação”, frisou ao lembrar que os royalties do petróleo serão gastos em educação.

Ao final da mensagem, Dilma lembrou que o Brasil é o único pentacampeão mundial de futebol e o único que participou de todas as Copas e que sempre foi bem recebido em todos os países em que jogou, sendo, portanto, necessário que saibamos bem acolher os nossos visitantes.

Apesar do objetivo pacífico, as manifestações ocorridas nos principais centros ficaram marcados por violentos confrontos com as Polícias Militares.

No Rio de Janeiro, a PM estima que 300 mil pessoas participaram de caminhadas em diversos pontos do centro da cidade. Foi justamente no Rio que houve as cenas mais violentas, com depredação de patrimônio público. Em Brasília, vândalos tentaram invadir o Congresso Nacional e o Palácio Itamaraty e entraram em confronto com a PM.

Atualizada e corrogida às 23h13

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