A presidente Dilma Roussef (PT) não aceitará que um ministro indicado fique apenas um ano no cargo para candidatar-se em 2014. A informação foi passada pelo presidente nacional do Partido da República (PR), senador Alfredo Nascimento, que tem mantido conversas com a presidente para negociar um possível retorno do PR ao governo.

“A presidente Dilma Roussef não quer um parlamentar, um ministro ou auxiliar para passar um ano o governo. Não sei se isso vai pesar de alguma forma ou se isso vai valer”, afirmou Nascimento.

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A condição imposta pela presidente pode inviabilizar a ida de Blairo Maggi a um ministério caso ele venha a se tornar candidato ao governo do Estado. É bom lembrar que, para o presidente regional do PR, deputado Wellington Fagundes, Blairo Maggi é “candidato a candidato” do PR ao governo de Mato Grosso em 2014”.

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De acordo com Alfredo Nascimento, Dilma fará apenas uma modificação pontual em sua equipe ministerial. A decisão sera tomada próxima semana e anunciada durante o mês de março.

“Dilma disse que na próxima semana para definir a mexida que ela quer fazer. E ela não quer fazer uma grande reforma, mas vai promover alguns ajustes E terminada essa conversa que ela quer ter, terminada essa convera, ela quer fazer uma única modificaão e ela quer fazer esta modificação no mês de março. Palavras da presidente Dilma”, afirmou o senador en entrevista ao Olhar Direto.

Ainda segundo ele, quem vai dizer qual é o espaço do PR em seu retorno à Esplanada é a presidente da república.
“O PR não pode impor, dizendo: ‘quero esse ou aquele cargo’. A presidente é que vai dizer qual será. E a partir daí que a gente vai analisar”, destacou.

A despeito da indicação do senador Blairo Maggi para ocupar um ministério (Agricultura, Desenvolvimento ou Transportes), o presidente nacional do PR garante que nenhum convite foi feito até agora.

“A presidente não fez nenhuma proposta, nenhum convite, e nos disse claramente que não convidou ninguém para nenhum cargo e disse que a imprensa está especulando nomes mas que ela não fez nenhum convite. Que faria conversações no mês de fevereiro”, acrescentou.

Para efeito de análise, a eleição de Blairo Maggi como novo presidente da Comissão de Fiscalização e Meio Ambiente do Senado (CMA) pode representar uma desistência do senador de concorrer a um ministério.

Corrigida às 16h01