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Diretor do Samu pede demissão; falta água até para beber e salários estão atrasados

Outro problema crítico enfrentado por médicos e enfermeiros que atuam no Samu é a conservação das ambulâncias. “Estão todas sucateadas, usamos as velhas, e a oficina que atende o Estado se recusa a conserta-las por falta de pagamento”.

27 Jun 2013 - 11:33

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni /Priscilla Silva

Foto: Reprodução / Ilustração

Diretor do MT Saúde pede demissão; falta água até pra beber e salários estão atrasados

Diretor do MT Saúde pede demissão; falta água até pra beber e salários estão atrasados

Sem luz. Sem água potável para beber. Para lavar algo, os servidores precisam esperar chover para encher latas e garrafas. Ao menos, foi assim nesta quarta-feira (26) e parece que este é o futuro que espera os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e foram estes três apenas alguns dos problemas que levaram o diretor do serviço de Saúde, Daúde Mohd Khamis Jaber, pedir demissão do cargo ontem. Ele estava a frente do cargo desde 2009.


A infraestrutura do prédio onde funciona o Samu também é outro problema grave enfrentado pelos profissionais. Paredes com infiltrações, portas quebradas, cadeiras quebradas, geladeira quebrada. Remédios em falta, material de expediente escasso ou inexistente. “Não temos papel pra nada”, disse uma enfermeira do Samu que não quis se identificar com medo de represálias. 

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O salário é outra questão que preocupa os funcionários. Após ter anunciado contrato emergencial de três meses para pagar o vencimento dos servidores, contrato este que encerra em julho, o governo atrasou o pagamento nos dois primeiros meses e segundo os funcionários, deixa de pagar uma série de benefícios.

A insegurança sobre a renovação dos contratos também os preocupa. De acordo com a enfermeira, nenhum membro do primeiro escalão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) se manifestou sobre a situação dos contratados. “Não sabemos se haverá concurso, estamos sem saber o que fazer” declarou a servidora.

No dia 13 de abril, os contratos dos médicos do Samu venceram e três dias depois, em uma reunião emergencial, o secretário Estadual de Saúde, Mauri Rodrigues firmou um contrato por três meses com uma empresa como medida paliativa.

No início desse mês a unidade conseguiu antecipar a chegada de dez novas ambulâncias que estavam previstas para 2014. A justificativa foi o sucateamento dos veículos que circulam 24 horas e precisa de manutenção regular, o que, segundo o próprio diretor na época, não recebia.

Outro problema crítico enfrentado por médicos e enfermeiros que atuam no Samu diz respeito a conservação das ambulâncias. “Estão todas sucateadas, usamos as velhas, e a oficina que atende o Estado se recusa a conserta-las por falta de pagamento”.
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