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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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OPERAÇÃO METÁSTASE

Dois continuam presos por suspeita de desvio na AL e sofrerão processo administrativo

Foto: Olhar Direto

Dois continuam presos por suspeita de desvio na AL e sofrerão processo administrativo
Duas pessoas presas na Operação Metástase, Maria Helena Ribeiro Caramelo e Geraldo Lauro, continuam na cadeia, oito dias após a deflagração da operação pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Os dois são servidores efetivos da Assembleia Legislativa, e investigados pelo suposto desvio de R$ 2 milhões da verba de suprimento do Poder.


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De acordo com nota da Mesa Diretora, eles sofrerão processo administrativo disciplinar (PAD), assim com os outros servidores efetivos que foram presos. Os servidores comissionados lotados na estrutura administrativa da Casa de Leis, por sua vez, seriam exonerados, conforme a nota. Já os comissionados lotados nos gabinetes de deputados receberiam as providências julgadas adequadas pelos parlamentares.

Dos 22 presos na semana passada, 18 foram liberados após o depoimento, e um deles, o empresário Hilton Carlos da Costa Campos, conseguiu um habeas corpus e foi solto na terça-feira (29).

A assessoria de imprensa informou que as investigações prosseguem e o Gaeco continua colhendo depoimentos. O coordenador do Gaeco, o promotor Marco Aurelio de Castro, não descarta novas prisões. Em entrevista na semana passada, ele informou que as pessoas já liberadas estavam colaborando com as investigações, e admitindo a existência de desvio da verba de suprimento. O objetivo é chegar aos líderes do esquema. 

“Alguns deles resolveram falar o que o processo mostra. Ou seja, havia corrupção. O que a gente busca saber é quanto ao ápice, ou seja, os  líderes. O que posso dizer é que as pessoas que foram liberadas fazem pare da estrutura, mas não eram o destinatário final do dinheiro”, disse o promotor na ocasião.

Operação Metástase

As investigações apontam que o grupo teria desviado pelo menos R$ 2 milhões dos cofres do Legislativo estadual entre 2010 e 2014, por meio de fraudes na utilização da verba de suprimentos, que era destinada a gastos emergenciais dos gabinetes dos deputados.

Eles são suspeitos de participar de organização criminosa, peculato e falsidade documental. Os envolvidos teriam feito compras fictícias de marmitas e materiais gráficos, com uso de notas fiscais falsas, para justificar o uso do dinheiro. 
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