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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Dois russos capturados na Ucrânia dizem que são soldados da ativa

Dois russos capturados pelas forças ucranianas no leste separatista admitiram ser membros das forças armadas russas, anunciou nesta quinta-feira (21) a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).


Ambos admitiram "ser membros de uma unidade das forças armadas da Federação Russa. Eles disseram que estavam em uma missão de reconhecimento. Estavam armados, mas não tinham ordens para atacar", indicou a OSCE depois de interrogar os dois homens feridos em um hospital de Kiev.

Em um vídeo do interrogatório, divulgado por Kiev, os dois homens dizem pertencer à "terceira brigada das forças especiais russas, com base em Togliatti", 800 quilômetros a sudeste de Moscou.

"Um deles afirmou que recebeu ordens de sua unidade militar para ir à Ucrânia por três meses", indicou a OSCE, acrescentando que os dois reconheceram ter realizado outras "missões" anteriores no país vizinho.

Os russos foram capturados no dia 16 de maio na linha de frente no leste da Ucrânia. As autoridades ucranianas anunciaram no dia seguinte a captura dos dois russos, feridos em combates com as forças ucranianas.

A Ucrânia acusou o capitão Evgeni Erofeiev e o sargento Alexander Alexandrov de "atividades terroristas". Ambos serão submetidos a um julgamento público.

Já o ministério da Defesa da Rússia negou categoricamente na segunda-feira que eles pertencem as forças ativas, garantindo que "já não faziam parte das forças armadas russas no momento da sua captura".

Kiev e o Ocidente acusam a Rússia de armar os rebeldes e implantar suas tropas na zona de conflito. Moscou, entretanto, nega as acusações, admitindo a presença de "voluntários" russos, que partiram voluntariamente para apoiar os combatentes separatistas.
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