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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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EUA e Cuba voltam a se reunir nesta sexta para reaproximação diplomática

Os Estados Unidos e Cuba, dois vizinhos distanciados por meio século de confrontos, desconfianças e tensões, voltarão a se reunir nesta sexta-feira para buscar alcançar acordos fundamentais para o restabelecimento formal de suas relações diplomáticas. A reaproximação dilomática foi anunciada por Raúl Castro e Barack Obama em 17 de dezembro do ano passado.


A reunião será realizada em Washington, na sede do Departamento de Estado. A equipe americana será liderada por Roberta Jacobson, secretária de Estado Adjunta para o Hemisfério Ocidental, uma diplomata com enorme conhecimento em América Latina. Do lado cubano, a equipe tem como líder Josefina Vidal, chefe de Departamento dos Estados Unidos da chancelaria de Cuba, uma hábil negociadora que já serviu seu país em Washignton.

As delegações de alto nível dos dois países,que mantiveram um histórico primeiro encontro em 22 de janeiro, em Havana, voltam a se encontrar sem esconder as diferenças que ainda separam as partes. Os países deixaram claro que desejam se movimentar rapidamente até a reabertura das embaixadas para, então, iniciar o longo e complexo processo de normalização das relações bilaterais.

Depois da primeira rodada de diálogos em Havana, que quebrou um gelo de várias décadas, as partes agora se concentrarão na lista de coisas a fazer para alcançar rapidamente um acordo que permita o restabelecimento de relações formais no âmbito da Convenção de Viena.

Ruídos na linha
Um fator de discórdia é a permanência de Cuba na lista do Departamento de Estado sobre países que promovem o terrorismo, e a necessidade ou não de eliminar o país dessa lista antes de reabrir as embaixadas.

Em Havana, um alto funcionário da chancelaria cubana, Gustavo Machín, adiantou à imprensa que 'seria controverso' restabelecer relações diplomáticas e a ilha permanecer nesta lista, na qual o país foi incluído em 1982.

Um pouco mais tarde, em Washington, a fonte do Departamento de Estado assegurou que um acordo bilateral que permita restabelecer as relações diplomáticas e a reabertura de embaixadas seria facilitado se as duas coisas forem analisadas separadamente.

'Seria muito fácil restabelecer as relações se não se misturarmos as duas coisas. São dois processos separados', afirmou a fonte diplomática americana, que pediu anonimato.
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