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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Eder classifica decisão do MP como 'atropelo' e vê equívoco em ação

Foto: Reprodução

Eder classifica decisão do MP como 'atropelo' e vê equívoco em ação
O ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo de 2014 (Secopa-extinta Agecopa) Eder Moraes classificou como um atropelo o ajuizamento da ação do Ministério Público Estadual que pede quebra dos seus sigilos telefônicos e bancário, além da indisponibilidade de bens pelo pagamento adiantado de R$ 2,1 milhões pelos dez veículos Land Rover a serem utilizados no monitoramento da fronteira de Mato Grosso.


Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, Moraes destacou que o processo está sub júdice para análise da própria justiça e, portanto, a medida é um atropelo no andamento da investigação, já que o processo ainda não terminou. Ressaltou ainda que a quebra de contrato pelo serviço foi proposta pelo Estado de forma unilateral, sendo este o responsável pela interrupção do serviço.

Com o adiantamento do pedido que ficará sob análise do juiz Luiz Aparecido Bertolucci Júnior, o ex-gestor afirma que irá estudar a ação junto com seus advogados, mas desde já afirma que todos os seus bens, sigilos e tudo que for solicitado pela justiça estão à disposição para análise, embora defenda que a medida apressada possa macular sua imagem com algo que ainda é prematuro.

“Não há qualquer irregularidade, qualquer ato que configure improbidade administrativa e não houve prejuízo ao patrimônio público. Os exageros precisam ser contidos, porque você macula a imagem de uma pessoa com algo prematuro. Meus bens estão todos à disposição, eu não tenho o que omitir, vou fazer minha defesa prévia e mostrar que houve um equívoco na proposição do Ministério Público”, ressaltou.

“O mesmo Estado que determinou a compra através da própria Secopa e do Governo do Estado, em um processo que já estava pronto, carimbado e assinado com todas as etapas legais aprovadas em todas as instâncias, foi o Estado que determinou o cancelamento do contrato. Eu fui apenas um mero agente público a quem coube dar os encaminhamentos”, completou.

O pedido de ajuizamento foi proposto pelo promotor Clóvis de Almeida e, além de Eder, cita ainda o ex-diretor de planejamento da extinta Agecopa, Yenês Magalhães, o ex-secretário adjunto de projetos especiais da instituição, Jefferson Carlos de Castro Ferreira Júnior, além dos donos da empresa Global Tech – que forneceu a tecnologia russa para os veículos – Adhemar Carvalho Lima e Carlos Alberto Pereira Leonel Marsiglia.



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