Os professores da rede estadual de ensino decidirão nesta sexta-feira (20) se aceitarão ou não a nova proposta apresentada pelo governador do estado Silval Barbosa. Com quase 40 dias, a categoria e o governo amargam um impasse que prejudica a continuidade do ensino em Mato Grosso. A assembleia Geral ocorre às 14h na quadra esportiva da Escola Estadual Presidente Médici e deverá reunir os representantes da categoria nos municípios.
Leia mais:“Greve é um direito legítimo da categoria”, afirma Osvaldo Sobrinho ao criticar impasse
Rotam detém homem que confessa ter atirado para matar: 'não acertou porque não era o dia dele'
Sob a alegação de que o orçamento estadual não suportaria um aumento salarial, a nova proposta do governo, apresentada após interferência de parlamentares, sugere um aumento gradativo até maio de 20123.
Consta do documento que, a remuneração dos trabalhadores receberia aumento real, a partir de maio de 2014 de 5%, seguindo de 6% em 2015, 7% em 2016 e a partir de maio de 2017 até maio de 2023 o percentual oferecido é de 7,69% anualmente.
Já com relação à hora-atividade, o direito à reserva de horário para as atividades pedagógicas fora da sala de aula, seria aplicada gradativamente em 3 parcelas. Em 2014 os profissionais contratados teriam direito a 1/3 da hora-atividade, chegando a 2/3 em 2015 e a totalidade a partir de 2016.
A greve dos trabalhadores da rede estadual de ensino teve início no dia 12 de agosto. De acordo com o sindicato da categoria, o movimento conta com adesão de mais de 90% dos profissionais em Mato Grosso.
Pauta de reivindicações
-Realização imediata de concurso público;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
-Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos;
-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Melhoria na infraestrutura das escolas.
