Pouco mais de uma centena de professores se reuniu na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá, para cobrar a aplicação dos 35% constitucionais da receita do Governo do Estado na educação. Além da manifestação, eles paralisaram as atividades e todos os alunos da rede estadual foram dispensados.

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A pauta original era a revogação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Unemat (11/2012), publicada como Emenda Constitucional 66/2013, mas o texto já foi anulado pela Assembleia Legislativa, que deve vota na próxima terça-feira (2) o retorno do texto original da Carta Magna estadual.

“Não se trata apenas da revogação dessa PEC, mas do cumprimento da lei. Que não sejam palavras mortas. Que os 35% sejam o mínimo e não o máximo investido na educação em Mato Grosso”, disse um dos líderes do movimento organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep).

Durante a manifestação, um dos líderes chamou atenção para o fato e que o protesto estava em local errado. Ao invés de ser em frente ao símbolo da administração municipal, deveria acontecer no Centro Político Administrativo, centro nevrálgico da administração estadual e onde fica a Assembleia Legislativa, responsável pela aprovação do novo texto.




Além de protestar contra o mínimo constitucional para educação, os professores também cobraram os pagamento das “hora atividades” – trabalho fora do período de aula – aos professores não-efetivos, reajuste de 10,41% acima da inflação no salário dos profissionais da educação “para equiparar as outras carreiras do executivo do Estado”.

Com um carro de som e várias bandeiras sindicais, os manifestantes fizeram questão de salientar que o protesto deles estava marcado desde antes do início das ondas de manifestações e, diferente deles, possui foco em uma pauta: A educação.