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Domingo, 19 de maio de 2024

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Emergência para Saúde Mental é responsabilidade do Estado e não do município, diz secretário

O secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, rebateu as acusações da diretora técnica do Adauto...

Foto: Reprodução

Emergência para Saúde Mental é responsabilidade do Estado e não do município, diz secretário
O secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, rebateu as acusações da diretora técnica do Adauto Botelho, Luciana Gomes, de que a ineficiência do município no tratamento da saúde mental causou a sobrecarga e, consequentemente, fechamento do único pronto atendimento especializado em psiquiatria de Mato Grosso, e afirmou que essa é uma responsabilidade do Estado.


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“Nós já assumimos as responsabilidades do Estado em diversas ocasiões, não podemos fazer isso mais uma vez. Essa é uma responsabilidade do Estado e eles precisam arcar com isso”, afirmou o secretário. Segundo ele, acusar o município de faltar com a devida assistência é tentar esconder a falta de capacidade do Estado em fazer o próprio trabalho.

A Unidade I e a Unidade VII do CIAPS, respectivamente a de pronto atendimento e de internação masculino/feminino, basicamente o “Hospital”, estão fechadas há mais de 60 dias. As famílias de pacientes psiquiátricos têm passado momentos de desespero pela falta de tratamento adequado.



Quem procurava o Adauto para casos de emergência precisam ir à UPA da Morada do Ouro ou procurar a Policlínica do Coxipó, onde os profissionais não estão acostumados a lidar com esse tipo de situação e pouco fazem além de medicar e despachar o enfermo.  “Na UPA o que se faz é um pronto atendimento de emergência. O paciente é medicado, estabilizado e então é liberado. Algo mais já seria responsabilidade do Adauto Botelho”, disse o secretário.

O secretário Kamil Fares alega que faltam recursos financeiros para o município investir em saúde mental. Segundo ele, quem teria dinheiro suficiente para isso é o Governo do Estado. Contudo, a diretora técnica do Adauto Botelho, Luciana Gomes, afirma que viriam verbas fundo a fundo, do Governo Federal. “Vem recursos especificamente para isso. É verba que vem fundo a fundo, mas quando chega aqui não sabemos para aonde vai”, finalizou, Luciana.
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