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Sábado, 18 de maio de 2024

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Cascalhinho

Empresário é solto dois dias após prisão e alega inocência

Foto: Roberto Nunes/A Tribuna

O advogado Onorio Junior com o cliente Leandro Moraes Ferreira, dono do restaurante Tropeiro

O advogado Onorio Junior com o cliente Leandro Moraes Ferreira, dono do restaurante Tropeiro

O empresário Leandro Moraes Ferreira, 31 anos, dono do restaurante Tropeiro, em Rondonópolis, alega ser inocente em relação às suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas, comércio de armas de fogo e munições e assaltos à residências (visando jóias), motocicletas, comércio (malotes bancários) e até homicídios no município. Ele foi preso na Operação Cascalhinho, desencadeada na última sexta-feira (03).


O advogado do empresário, Onório Júnior, conseguiu a liberdade provisória de Leandro dois dias após a prisão, sob o argumento de que ele não oferecia risco à ordem pública. A prisão, segundo a defesa, foi um equívoco. Ele afirma que o coldre, algemas e carteira funcional de agente prisional apreendidos durante a ação policial lhe pertencem por ter trabalhado como agente prisional em Minas Gerais. Já as munições encontradas e as cápsulas deflagradas pertenciam ao pai dele, que já foi delegado de Polícia em Arenápolis (MT).

De acordo com o advogado, o que mais preocupa Leandro são os cartões alimentação que os clientes deixavam em poder do empresário por confiança e que foram colocados sob suspeita de clonagem. “Não houve clonagem de cartões, não havia um cartão de crédito, só os cartões de alimentação. As pessoas deixavam no restaurante, comiam, assinavam nota e no final do mês faziam o acerto passando os cartões”, explicou Onório Júnior.

Mesmo durante os dois dias em que o empresário esteve preso na Cadeia Pública, anexa a Penitenciária da Mata Grande, o restaurante Tropeiro continuou aberto.

De acordo com o advogado, as escutas telefônicas flagraram Leandro falando com o presidiário Sandrinalvo Santana Moraes Mota, 23, que tem histórico de roubo, ameaça, violência doméstica, formação de quadrilha, posse ilegal de arma, corrupção de menores e receptação. “Eles são amigos e de fato conversaram, mas as escutas não mostram nada que ligue Leandro a organização de assaltos”, segundo ele.

Mas conforme os seis meses de investigação da Polícia Civil, Leandro era apoio com o fornecimento e negociação de armas e munições. Ele também tem passagem na polícia por porte ilegal de arma de uso restrito, corrupção passiva e estelionato/fraude de seguro.

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