Uma equipe da Polícia Federal se deslocou para a região onde Marciano Cardoso Mendes, 27 anos e Genes Moreira dos Santos, 24 anos, desapareceram após furar um pedágio dos índios da etnia Enawenê Nawê, na BR-174, sentido Juína/Vilhena. Os dois não são vistos desde a última quarta-feira (09). As investigações já tiveram início por parte do órgão federal. A suspeita é que os dois possam ter sido executados.

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A assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) informou ao Olhar Direto que o caso já está sendo investigado pelo órgão. Uma equipe de policiais foi enviada até a região para iniciar os trabalhos e colher mais informações. Com o inquérito em andamento, a assessoria pontuou que os detalhes não podem ser repassados para não atrapalhar o andamento do caso.
 
Também conforme apurado pela reportagem, o delegado responsável pelo inquérito ainda não havia sido designado até o fim da manhã desta quinta-feira (10). Segundo as informações preliminares, a dupla saiu de Juína (754 km de Cuiabá), com destino ao Estado de Rondônia para comprar roupas e revender na cidade. Ao Olhar Direto, a Polícia Civil da cidade confirmou o desaparecimento dos jovens.
 
De acordo com o site Juína News, os homens estavam em uma caminhonete F-1000 quando efetuaram disparos contra o pedágio dos manifestantes. Eles teriam fugido, mas foram alcançados e presos pelos índios, que os desarmaram e os levaram para a aldeia. Até o fim da manhã, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) da região não havia atendido nenhum chamado.