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“Toda essa turma que era da Secopa também devia estar presa”, dispara secretário

20 Out 2015 - 08:28

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

“Toda essa turma que era da Secopa também devia estar presa”, dispara secretário
“Toda essa turma que era da Secopa (a extinta Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo) também devia estar presa”. A declaração é do secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, que na reunião da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), de segunda-feira (19). Chiletto ainda lembrou a prisão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e acrescentou que “se não for para ser serio eu volto para casa”.


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“Estamos em um estado de transformação. Olha ai o ex-governador preso. Toda essa turma que era da Secopa também devia estar presa. O tanto de irregularidades que eles deixaram, o tanto de coisa errada e eu tenho que segurar essa onda”, disparou o secretário na Sala de Comissões da ALMT, onde foi ouvido pelos deputados.

As declarações surgiram após o deputado Emanuel Pinheiro (PR) questionar a contratação da KPGM, através de dispensa de licitação, para fazer uma consultoria a cerca da viabilidade do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), de quanto o Estado realmente deve ao Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande e de como deverá ser a operação do modal.

O deputado republicano lembrou o fato da empresa ter participado da fraude de relatórios da Petrobrás, além não ter expertise sore o VLT e de terem ocorrido denúncias quanto ao processo de contratação dela. Por outro lado, Eduardo Chiletto afirmou que o Ministério Público Estadual arquivou as denúncias e que o corpo técnico da Secid não analisa as questões políticas no histórico de uma empresa.

“Meu corpo técnico analisa certificados, documentos. E são esses certificados e documentos eu comprovam o expertise da empresa. Está tudo aqui”, disse, enquanto apontava para um calhamaço de papéis da dispensa de licitação, que contou com convite a 12 empresas diferentes até chegar a escolha da KPMG.
 
Chiletto ainda informou que trata os problemas com seriedade e que não precisa ‘sujar o nome’: “Já disse ao governador Pedro Taques (PSDB) que se não for para ser sério eu volto para casa. Não preciso sujar meu nome. Não sou politico, sou um técnico”.
 
Mais cedo, o secretário revelou que a prefeitura de Petrolina (PE) fez uma oferta (em maio) para comprar o material rodante do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Ainda conforme o gestor, a garantia dos trens termina em novembro deste ano. Ao todo, os 40 vagões do novo modal custaram R$ 497.990.000,00 aos cofres públicos.
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