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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Estripulia de assessor também envolvia negociação da dívida de MT

Rowles Magalhães Pereira

Rowles Magalhães Pereira

Além de colocar contra a parede o governador Silval Barbosa (PMDB) e o vice-governador Chico Daltro (PSD) na denúncia de fraude do edital de construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o ex-assessor da Vice-governadoria, Rowles Magalhães Pereira da Silva foi a Londres em uma das últimas etapas da negociação do resíduo da dívida de R$ 979 milhões do governo do Estado de Mato Grosso.


Ele teria ido a Londres e feito sugestão a interlocutores do governo de que poderia negociar o resíduo da dívida em condições mais favoráveis do que as atuais. Mas, as tratativas deveriam ser feitas de forma a começar do zero. Autoridades negociadoras da dívida pelo governo foram contra e preferiram cautela, ao seguir as negociações em curso.

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"Ele disse que conseguia juros mais baixos. Mas era de um banco inexpressivo. Um fundo na realidade que foi adquirido por um conglomerado de bancos londrinos", informa fonte do governo que pede anonimato.

O fundo em questão é o Investec, da África do Sul. Ele foi adquirido por grupo financeiro de Londres há três ou quatro anos. Em seu prospecto e portfólio está um fundo constituído em 1988 cujo retorno acumulado no ano soma 5,12% e rendimento de investimento anualizado até julho de 38%. Em outro, de 1982, há rentabilidade até agora no ano de 8,11% e retorno em 2011 de 75%. Ambos fundos totalizam ativos de quase R$ 1 milhão.

Se atendessem à proposta do ex-assessor, o governo de Mato Grosso teria que abandonar todas as transações realizadas com agentes financeiros, como a ação de reestruturação da dívida do Banco do Brasil e a consultoria do Bank of America-BofA/Merrill Lynch. Além de atrasar para este ano o parecer da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e a autorização do Senado para contratação do empréstimo pelo governo de Mato Grosso a fim de saldar o resíduo da dívida.

Os termos da renegociação da dívida de Mato Grosso foram fechados na semana passada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), no valor de 479 milhões de dólares, ou R$ 979 milhões, com taxa de juros anual de 5% ao ano e carência de dois anos para pagar. Na prática, o Estado deixa de pagar os critérios anteriores da negociação de 1997, cujos indexadores faziam consumir recursos governamentais à taxa de 13,31%.

A autorização para negociar o resíduo da dívida de Mato Grosso será votada no próximo dia 28 no Senado.
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