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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Terminal do CPA I

Estudante de Direito nega crime passional e afirma que matou homem ao reagir a assalto

Foto: Adir Ribeiro

Estudante de Direito nega crime passional e afirma que matou homem ao reagir a assalto
Preso em flagrante, o estudante do curso de Direito e estagiário da Polícia Rodoviária Federal em Cuiabá, Renan Almeida, 18 anos, nega que tenha cometido o assassinato do jovem Cristian Gleidson Castro do Nascimento de 20 anos, em decorrência de ciúmes. Ele afirma que foi vítima de uma tentativa de roubo. O homicídio foi registrado por volta das 9h, no Terminal do CPA I. As primeiras informações divulgadas relatavam um crime, supostamente, passional.


Estudante de Direito mata homem a facadas em terminal de ônibus nesta manhã

Na Delegacia do Carumbé, o rapaz que demonstrava tensão, afirmou para jornalistas que estuda para ser delegado de polícia e que não possui antecedentes criminais. Ele contou  que entrou no banheiro pouco depois da vítima, pois não estavam sentindo-se bem. Renan confirma que estava com a namorada no terminal (uma estudante da rede pública de 16 anos). A jovem também teria ido para o banheiro feminino minutos antes do crime.

Renan aponta que assim que entrou no banheiro teria sido atacado pela vítima que usava uma faca. O instrumento teria sido colocado em sua barriga e na tentativa de evitar a consumação do crime, ele tentou tirar a faca das mãos do rapaz e por isso acabou se cortando. Na sequência, eles entraram em luta corporal e Cristhian acabou atingido.

Na versão de testemunhas que estavam próximas ao banheiro, mesmo ferido a vítima conseguiu sair do banheiro e apontou Renan como sendo autor do crime. Já o estudante de Direito cita que ele também apontou Cristhian como sendo autor da tentativa de assassinato.

Renan terminou sendo detido por populares e entregue para a Polícia Militar. Ele aponta, entretanto, que pediu para que os populares não o agredissem, pois ele se entregaria a polícia.

Na delegacia, chorando muito a estudante de 16 anos relatou que não nunca teve nenhum tipo de contato com a vítima, reiterando que não houve discussão nenhuma antes do crime.

Muito abatida, a mãe de Renan afirmou que o casal já mantem um relacionamento há dois anos. Já a versão apresentada pelo pai da jovem, que também foi até a unidade de polícia era a de que o relacionamento já havia sido desfeito a alguns meses.

Renan foi encaminhado para prestar depoimento acompanhado por seu advogado ao delegado plantonista.
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