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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Duas semanas

Família de piloto desaparecido diz que as informações "não batem" e teme que a espera seja prolongada

Foto: Divulgação

Família de piloto desaparecido diz que as informações
A família do piloto Reverson Luis Bonan, 38, que está desaparecido há 13 dias, continua sem novas pistas do que possa ter ocorrido. Adriana Cristina da Silva, esposa de Reverson, teme que a espera seja prolongada. “Talvez vamos ter que suportar isso por mais dois meses, que é o prazo médio quando um piloto é sequestrado”, lamentou. E ainda acrescentou que a apreensão é cada vez maior, pois as informações obtidas até o momento "não batem".


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O piloto foi visto pela última vez no último dia 13, em Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, onde realizava alguns voos. Depois disso, desapareceu, bem como a aeronave que pilotava, modelo PT-JZD Baron 55. A Polícia Civil de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a Polícia Federal continuam com as investigações.
  
Reverson mora em Cuiabá com a esposa, Adriana Cristina da Silva, e o filho do casal, de apenas um ano e cinco meses. A mãe do piloto também reside na capital mato-grossense.
 
Entenda o caso
 
O último contato entre Reverson e Adriana aconteceu no dia 13, via Whatsapp. Depois disso, não há mais registro de acesso ao aplicativo. No mesmo dia, também foi registrado o último voo dele pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
 
Adriana relatou que conversou com o marido a respeito do concurso que faria naquele dia e, depois da prova, recebeu mensagens dele pelo Whatsapp, informando que havia caído e trincado uma costela, e iria para o hospital. Algumas horas depois, ela tentou contato, mas o celular estava sem sinal e Reverson não recebeu as mensagens.
 
Por volta das 22h, Adriana recebeu uma mensagem SMS do celular de Reverson, informando que ele estava sem internet, mas havia sido medicado e estava bem. Porém, ela não acredita que o marido tenha escrito esse SMS, pois não falou do mesmo modo que costuma falar com ela.
 
No dia 19 de dezembro, Adriana recebeu outro SMS, em portunhol, afirmando que Reverson havia morrido. O rastreamento indicou que a mensagem foi enviada do Paraguai. Mas Adriana não acredita nessa informação.
 
Nesse mesmo dia, após quase uma semana sem conseguir contato com o marido, Adriana registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, em Cuiabá.
 
Adriana contou que Reverson estava trabalhando como piloto agrícola free lancer, sem registro em carteira, em fazendas do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul desde agosto, e eventualmente vinha a Cuiabá rever a família.
 
Porém, para conseguir tirar uma folga prolongada nas festas de fim de ano, ele não vinha para Mato Grosso há dois meses. O plano era que ele voltasse para Cuiabá em 20 de dezembro, onde ficaria até 10 de janeiro de 2016, antes de retomar os voos no Sul.
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