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Covardia

Fazendeiro é cruelmente assassinado com tiro na nuca e revolta população

11 Abr 2013 - 14:55

Da Reportagem Local - Ronaldo Couto / Da Redação - Jardel P. Arruda

Foto: Família

Lúcio era agricultor há 40 anos na região de Ponte Branca

Lúcio era agricultor há 40 anos na região de Ponte Branca

Moradores de Ponte Branca, município a 493 quilômetros de Cuiabá, estão perplexos pela forma cruel que o fazendeiro Lúcio Domingos, conhecido como Baiano, foi assassinado. A vítima foi alvejada com um tiro na nuca por dois elementos que entraram em sua propriedade na noite desta quarta-feira (10). A família acredita que podem ser os mesmos elementos que tentaram roubar o agricultor no mês de março, e em um ato de vingança decidiram voltar a fazenda e assassina-lo por algum motivo.


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Lúcio estava chegando em casa juntamente com a esposa, em sua propriedade rural - localizada a 5 quilômetros do município de Ponte Branca, quando foi abordado pelos criminosos. A esposa relatou à polícia que o marido pediu para os elementos levarem as coisas e não fazer nada com eles; contudo os executores do fazendeiro desdenharam da súplica e atiraram dem Lúcio pelas costas. Os criminosos fugiram sem levar nada.

Suposta omissão

Familiares estão revoltados com o atendimento prestado por um hospital particular do município de MIneiros (GO). Segundo relatos da família da vítima, a clínica particular procurada para interna-lo teria omitido socorro. Lúcio faleceu na manhã desta quinta-feira (11). “A família registrou um boletim de ocorrência contra a clínica e queremos apoio da polícia para prender os autores deste crime”, comentou Fábio Nicodemos, parente da vítima.

População amendrotada

Na primeira invasão a fazenda, no início do ano, a vítima Lúcio Domingos enfrentou um bandido em luta corporal e o expulsou da propriedade. Dessa vez, os bandidos teriam disparado assim que o viram.

De acordo com Demilson Nogueira, morador e ex-prefeito da cidade, a população está amendrontada com o crime, principalmente pela ausência de um delegado da Polícia Judiciária Civil na cidade. O município, assim como vários do interior de Mato Grosso, é atendido por um delegado cuja responsabildiade recai vários municípios

“Aqui não tem delegado, não tem polícia militar, não tem nada. Isso já faz uns 15 anos”, disse Demilson, em entrevista por telefone ao Olhar Direto. Segundo ele, o Ministério Público já impetrou uma ação com objetivo de obrigar o Estado a enviar um delegado para cidade.

Um dos motivos para a cidade estar sem um delegado cerca de 15 anos seria a falta de representatividade política da região. Com poucos habitantes, a população da cidade segundo senso IBGE 2009 é de 1720 pessoas, o peso em uma eleição para o Governo do Estado é quase nenhum.

“Não tem voto então não precisa dar assistência. É isso. A falta de representatividade política resume a situação daqui”, ponderou.
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