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Sábado, 18 de maio de 2024

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CRIME ORGANIZADO

GCCO desarticula grupo que aplicava golpe do falso sequestro de dentro da PCE

Foto: Polícia Civil

GCCO desarticula grupo que aplicava golpe do falso sequestro de dentro da PCE
A Combate ao Crime Organizado da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (GCCO) desarticulou um grupo criminoso que utilizava do golpe do falso sequestro para extorquir vítimas em Cuiabá. Uma mulher, dois homens e um menor foram autuados em flagrante após extorquirem R$ 2,4 mil de uma vítima do município de Aral Moreira, no Estado de Mato Grosso do Sul (MS).


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Segundo informações da Polícia Civil, o golpe era praticado de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), por três detentos do Raio 2. Os reeducandos Jair da Silva, Cleverson Patrick Ferreira do Carmo e Luciano Correa de Arruda, ligavam aleatoriamente para telefones celulares de vítimas e diziam que estava com um parente (um filho, irmão, pai ou mãe) sequestrado e exigiam dinheiro em troca da vida dele.

Do lado de fora, os presidiários contavam com apoio de Cerdilene Santana Antunes, 44, que cedia contas correntes de cinco agências bancárias de Cuiabá, para as vítimas depositarem o dinheiro, que depois era repassados aos comparsas Carlos Guilherme da Silva Junior, 31, Glauco César Arruda Zatar, 28 e ao menor P.H.O.S, 16 anos.

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Todos foram autuados nos crimes de quadrilha ou bando e extorsão, sendo o menor responsabilizado em ato infracional.
A mulher confessou aos policiais do GCCO que recebia, retirava e transferia os valores recebidos nas contas bancárias. Ela também informou que é namorada do presidiário Jair da Silva, a qual conheceu através de uma amiga durante visita no presídio.

Com extratos apreendidos das contas da suspeitas, os policiais identificaram quatro depósitos, um R$ 1,2 mi e três R$ 1 mil, todos de extorsão de vítimas que caíram no golpe, nos últimos dois meses. “A quadrilha sempre começa com valores altos de R$ 15 a 20 mil, mas depois vai baixando para valores que é possível sacar rapidamente”, explicou o delegado Flávio Henrique Stringueta, chefe da GCCO.

De acordo com o delegado, a quadrilha conseguiu extorquir dinheiro de cinco vítimas, identificadas até agora, mas o número de pessoas que recebem o golpe é muito maior. Conforme o delegado, quadrilha conta com a ingenuidade e desespero da vítima, que diante de toda uma performance teatral acaba se convencendo que de fato tem um ente seu sob ameaça e assim termina fornecendo detalhes da pessoa supostamente sequestrada para assustar e convencer a vítima a pagar rapidamente.

Stringueta disse ainda que o crime é muito grave, por ser praticado de dentro de presídios e atingir o país inteiro, daí também a dificuldade de apurar, uma vez que as vítimas estão espalhadas por todas as regiões brasileiras.

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