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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Barra do Garças

Garoto de apenas 12 anos morre arrastado por enxurrada em MT

Foto: Familia

A criança foi arrastada por 3 km pela enxurrada

A criança foi arrastada por 3 km pela enxurrada

Um garoto de 12 anos morreu ao ser arrastado pela enxurrada em Barra do Garças (a 509 km de Cuiabá), nesta quinta-feira (8). Mayk Samuel Gomes Nunes brincava com outros garotos de sua mesma faixa etária, por volta das 17h45, próximo a uma valeta no bairro São José, quando começou a chover e logo se formou uma enxurrada muito forte. A força das águas arrastou o garoto por toda a extensão do bairro Jardim Nova Barra só parando no córrego Fundo, abaixo da empresa Silgran, onde o corpo de Mayk foi encontrado pelos bombeiros. 


A chuva pegou todo mundo de surpresa principalmente na parte alta da cidade, onde não tem rede pluvial e os moradores convivem com enxurradas violentas sempre que chove mais forte. Desta vez uma tragédia abalou a região do Nova Barra.  
O pequeno Mayk, que foi arrastado pela enxurrada, passou pelas ruas Delvita Galvão e Diamantino, onde há uma erosão formada pela enxurrada que a cada ano se agrava mais.

Maik morreu afogado e teve o corpo arrastado por aproximadamente três quilômetros. O volume da enxurrada, segundo os moradores, chegou a dois metros de altura em alguns pontos do bairro. O clima era de desespero dos pais dele, Kenia Patrícia Gomes e Joaquim Nunes da Silva, e do avô, que é pastor e com quem o garoto morava. 

A população reclama da prefeitura, a quem acusa de nunca terminar a canalização de águas pluviais no bairro, problema que acabou gerando uma vítima fatal. A obra está sendo realizada próximo à rua Diamantino. As manilhas já estavam no local desde 2009, porém somente agora, em novembro, a prefeitura começou a executar a obra.

O bairro Jardim Nova Barra enfrenta problemas sérios de alagamento nas ruas Delvita Galvão e Diamantino porque recebe toda água que vem dos bairros Bosque da Saudade e São José.

No bairro de Vila Maria, uma senhora teve todos os móveis de sua casa destruídos pela chuva. O fato aconteceu na rua B número 794 na residência de uma dona-de-casa identificada como Solange. Aos prantos, ela reclamou que por causa da omissão da prefeitura teve seus móveis destruídos, a quem acusa de somente se lembrar de arrumar as ruas e construir as canalizações quando começa a chover.

“Isso acontece porque eles só lembram de nós quando a chuva começa. Cadê o prefeito e os vereadores desta cidade”, desabafou a moradora, com os móveis estragados, entre eles um sofá e um rack.
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