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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Governo de MT paga 2.000% mais caro para manter Organização Social de Saúde

Foto: Priscilla Silva - Olhar Direto

Governo de MT paga 2.000% mais caro para manter Organização Social de Saúde
O governo de Mato Grosso chega pagar cerca de 2.000% a mais para manter Organizações Sociais (OS) na gestão da Saúde no Estado, mesmo sem ter melhorado consideravelmente o serviço prestado à população. É o que denuncia o Comitê em Defesa da Saúde Pública.


Comitê apresenta dados que aponta indícios de irregularidades nos hospitais gerenciados por OSS
Secretário desconversa sobre retiradas das OSS e defende decisão da Assembleia Legislativa

De acordo com tabela apresentada pelo grupo à imprensa, os repasses ao Hospital Regional de Cáceres, caso mais extremo entre as seis unidades de saúde estudadas, subiram de quase R$ 2 milhões em 2010 para cerca de R$ 37 milhões em 2012, quando a gestão já era controlada por uma OSS.





O relatório ainda leva em conta a produção das unidades. Os dados apresentados pelo comitê são resultado de uma pesquisa que durou um ano, levando consideração a quantidade de procedimentos hospitalares e ambulatoriais, ou seja, a produtividade da unidade.

Em 2010, a produção do hospital de Cáceres era avaliada em R$ 3 milhões. Já em 2012, após o aumento de repasses em quase 2.000%, a avaliação do grupo constatou uma produção de aproximadamente R$ 4 milhões.

“Diante desses números nós nos entendemos que, se os repasses que são realizados hoje fossem feitos nos anos que antecederam às OSS, certamente teríamos hospitais de ponta em todo Estado. É um calculo bem simples de se fazer”, asseverou Alzira Saldanha, membro do Comitê em Defesa da Saúde Pública.

Luta contra as OSS

Desde que algumas unidades de saúde do estado passaram sua gestão para as OSS, os servidores da Saúde travam uma luta contra o modelo sob a afirmação de que não funcionava. “Trata de empresas que visam lucro”, argumentam. Em contrapartida, o Governo sempre nega as alegações e cobra números concretos das entidades que compoem o comitê.

“A pedido de Silva Barbosa estamos mostrando os dados que comprovam as irregularidades. Apesar de ser estranho, pois quem deveria apresentar os resultados são eles, nós fizemos o levantamento dos dados”, ponderou.

Outro lado

A Secretaria de Estado de Saúde, por meio de nota, declarou que vem desenvolvendo um processo contínuo de monitoramento, supervisão e auditagem em todos os contratos de Gestão com as Organizações Sociais de Saúde que gerenciam os Hospitais Regionais do Estado.

O Objetivo principal e promover as adequações e os realinhamentos necessários. Caso seja detectado alguma inconformidade e ou irregularidade as medidas cabíveis serão adotadas pelo gestor. A Ação específica de Auditoria está sendo realizada pela Auditoria Geral do Estado.
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