Mais uma vez a Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis padece com o atraso no repasse dos recursos do Governo do Estado. A dívida acumula em mais de dois milhões de reais. Ano passado, o atraso no repasse fizeram com que os médicos paralisassem com alguns atendimentos.
Ministério da Saúde inclui Pronto Socorro de Cuiabá no SOS Emergência
Decisão judicial obriga Estado a transferir R$ 16 milhões para saúde em Cuiabá e Várzea Grande
O diretor presidente do hospital, Fauto Del Claro Júnior, explicou que a situação do hospital é delicada, pois os médicos plantonistas e os fornecedores de medicamentos da casa de saúde estão sem receber. Desde novembro não há verba por parte do Estado. “Eu não sei até quando os médicos vão ter paciência e os fornecedores sem receber”, disse.
A verba em atraso é destinada à manutenção do hospital, para o pagamento de médicos plantonistas, compra de medicamentos e materiais hospitalares. “Esse recurso faz toda a diferença para manter o hospital”, comentou.
De acordo com Fausto, o atendimento à população ainda não foi comprometido, mas se a situação não for normalizada o andamento dentro da unidade hospitalar será prejudicado. “Os profissionais estão sendo sacrificados. Temo porque daqui a pouco os fornecedores cortam nossas comprar de medicamentos e materiais, aí vai complicar”, calculou.
A alegação da Secretaria Estadual de Saúde sobre o atraso é de que o Estado não tem dinheiro para o repasse. Não foi estipulada uma previsão para regularizar os recursos.
A Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis atende toda a região Sul do estado, torno de 500 mil pessoas.