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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Greve na rede de ensino inicia e governador avisa que não tem como de atender reivindicações

Escolas da rede estadual de ensino deflagraram greve nesta segunda-feira (12) por tempo indeterminado. Para o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT)...

Foto: Reprodução

Greve na rede de ensino inicia e governador avisa que não tem como de atender reivindicações
Escolas da rede estadual de ensino deflagraram greve nesta segunda-feira (12) por tempo indeterminado. Para o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) o governo não investe o suficiente para tratar de forma digna profissionais e alunos. A afirmativa da classe foi refutada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) na manhã de hoje ao dizer que desde que assumiu o governo, vem concedendo reajustes anuais aos professores.


Escolas de todo o Estado param por tempo indeterminado a partir de 2ª por greve de professores

“A greve é um processo natural. É a categoria buscando melhorar cada vez mais e Estado vai até onde é possível. Nós concedemos dentro de uma negociação até 2015 tudo o que eles pediram e, num primeiro momento, chegamos a aumentar em quase 11 % ao ano na carreira para os servidores desde quando assumimos, só que agora eles querem duplicar o salário, querem ganhar o dobro. Eu acho que a vontade, o desejo, a demanda da categoria é mais do que justa, mas o Estado não tem como chegar a isso neste momento”, desabafou o governador.

Aderiram à paralisação os professores, técnicos e apoios administrativos. Eles exigem na pauta de reivindicações condições mínimas de trabalho para oferecer educação de qualidade aos estudantes.

A greve dos educadores de Mato Grosso é sustentada na busca de uma política de estado, que realmente promova a valorização dos trabalhadores. O presidente do Sintep/MT Henrique Lopes do Nascimento diz que o governo não pode se limitar à valor piso salarial.

A categoria tem o pior salário entre as carreiras do Executivo e por isso, Henrique destaca que os profissionais necessitam de atenção imediata com propostas concretas do Executivo para transformar a figura do profissional de educação valorizada.

A greve é um alerta dos trabalhadores para a atual situação, que além de salários, é agravada pela falta de infraestrutura das escolas. Quando foi deliberada na última segunda-feira (5) as reclamações dos educadores envolvia o descaso do poder público quanto a estas questões que comprometem diretamente o desenvolvimento escolar.

Em maio o Sintep/MT entregou à sociedade e poderes públicos um dossiê apresentando os problemas enfrentados no dia a dia dos trabalhadores, como salas de aula com goteiras, salas sem ar condicionado por problemas na rede elétrica.

Conforme a pauta de reivindicações, a categoria exige a dobra do poder de compra dos educadores, imediata realização de concurso público, chamamento dos classificados do último concurso, garantia da hora-atividade para interinos, melhoria na infraestrutura das escolas, aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual e autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.

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