Depois de travar quedas de braço com inúmeras categorias funcionais por questões salariais, o governo do Estado deve enfrentar agora um embate mais forte com o Grupo TAF (Fiscalização, Arrecação e Fiscalização), que pleitea, entre outras reinvindicações, a incorporação plena da verba indenizatória (VI) - espécie de compensação financeira instituída na gestão passada para várias categorias.
A partir desta sexta-feira (30), fiscais e agentes de tributos da Secretaria de Fazenda (Sefaz) prometem endurecer o jogo contra a administração estadual a fim de garantir em caráter imediato, a incorporação de mais R$ 3 mil da VI aos vencimentos.
Desde a semana passada, as duas categorias vêm fazendo discretos protestos e cruzam os braços por aproximadamente uma hora no saguão da Sefaz.
Alegam os líderes que a incorporação plena da VI foi uma das promessas de campanha do governador Silval Barbosa (PMDB) com ambas as categorias.
Segundo fonte do
Olhar Direto, o governo incorporou ao salário dos servidores apenas metade da VI. Agora, além da VI plena, o grupo TAF pede também que o governo faça a reposição das perdas salariais dos últimos dez anos.
Por meio da assessoria de Comunicação, a Sefaz informou que o secretário Edmilson José dos Santos tem procurado manter diálogo constante com os trabalhadores e interferir junto ao governo naquilo que é possível. Porém, cabe à Secretaria de Administração (SAD) a viabilização e encaminhamento dos pleitos.
“Neste momento de grave crise econômica em todos os níveis (regional, nacional e mundial), o governo pede compreensão ao grupo TAF no sentido de não paralisar as atividades”, informou o titular da pasta fazendária, via assessoria.
Atualizada e corrigida às 23h13