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Sábado, 18 de maio de 2024

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Indecisão de Pedro Taques “congela” mudanças partidárias

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Indecisão de Pedro Taques “congela” mudanças partidárias
Enquanto o governador Pedro Taques (PDT) não decidir para qual partido irá seguir, as mudanças partidárias deverão ficar congeladas em Mato Grosso. O peso político do “por-enquanto-pedetista” servirá como guia de para onde várias novas lideranças, vereadores, prefeitos e deputados devem migrar, seja por afinidade ou oposição.


A avaliação é do deputado federal Fábio Garcia, futuro presidente regional do PSB – ele espera questões documentais para assumir o cargo no lugar do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes -, uma das várias pessoas que tentam seduzir Taques a se filiar. Bem como preparar a agremiação para as eleições de 2016, as quais servem para fortalecer a base e dar musculatura ao partido para o pleito eleitoral de 2018.

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“Eu sinto que existe uma expectativa muito grande em relação à decisão do governador. Tudo se congelou. As pessoas estão esperando ele decidir para então se movimentarem”, afirmou o deputado federal. “Estamos conversando com empresários, prefeitos, lideranças em todos os níveis. Mas, todos estão esperando”, completou.

As mudanças partidárias devem ser intensas em 2015. Uma janela de 30 dias será aberta para deputados e vereadores migrarem de partido, após a promulgação de uma das Emendas Constitucionais da Reforma Política. Em Mato Grosso, várias parlamentares deve  mudar de partidos e seguir para a sigla do governador, garantindo força política e participação na administração estadual.

O próprio Fábio Garcia tenta convencer Taques a seguir ao PSB. “Toda vez que o vejo, reforço o convite. O PSB representa o novo. Pedro Taques representa o novo. A conversa com o Pedro é nesse sentido”, explica. De acordo com ele, o falecido Eduardo Campos colocou o PSB como um partido que reconhece o melhor do PT e do PSDB e quer imprimir um jeito diferente de fazer política. Por isso, a sigla socialista seria o caminho natural para o governador.

Além disso, Garcia garante que, no PSB, Taques chegaria como uma importante liderança em nível nacional. Dessa forma, estaria pronto para alçar projetos além dos limites do Estado. “O PSB perdeu seu maior líder, então Taques chegaria com papel de protagonista. Chegaria como uma das principais lideranças, com tempo para construir um projeto que extrapole os limites do Estado”, concluiu.

Outro partido que é forte candidato a receber a filiação do governador é o PSDB. Desde os tempos de Senado, Taques possui afinidade com a postura tucana, e inclusive se tornou amigo do presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), de quem é colega no Congresso. Pedro Taques, porém, evitar externar preferência pública por uma ou outra sigla, enquanto não anunciar sua opção por PSDB ou PSB.
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