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Sábado, 18 de maio de 2024

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empresa presta serviço à Cab

Insvetigação do Gaeco de SC que culminou na prisão de empresário e secretário de governo, pode respingar na CAB Cuiabá

Foto: Reprodução

Insvetigação do Gaeco de SC que culminou na prisão de empresário e secretário de governo, pode respingar na CAB Cuiabá
Operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Santa Catarina que culminou na prisão por corrupção do secretário municipal de Governo de Palhoça (SC), Carlos Alberto Júnior (PSDB), o Caco, 37 anos, do pai dele, o engenheiro Carlos Alberto Fernandes, 68, e do empresário Luiz Fernando Oliveira da Silva, 54, por conta de um esquema de pagamento de propina para renovação do contrato sem licitação da empresa Raiz Soluções com a Águas de Palhoça (empresa de saneamento) pode respingar em Cuiabá, na relação da referida empresa com a CAB Ambiental, que atua no saneamento da capital.


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Segundo o Gaeco de Santa Catarina, além da cidade de Palhoça, a empresa Raiz Soluções presta serviços de sistema integrado de gestão das áreas comercial, financeira e operacional, por meio de fornecimento de “Software de Gestão Comercial de Saneamento”, com códigos fontes, juntamente com a prestação de serviços de consultoria, treinamento, manutenção e suporte técnico, à empesas de saneamento de 41 cidades do País, inclusive Cuiabá.

Por conta da prisão do proprietário da Raiz, o Gaeco de SC já anunciou que irá investigar os contratos da Raiz com as demais companhias de saneamento. Por meio da assessoria de imprensa, a CAB Cuiabá se limitou a dizer que não comentará sobre o assunto e sugeriu que reportagem buscasse as informações solicitadas sobre contrato com Cuiabá junto à empresa Raiz.

Entenda o caso:

Interceptações telefônicas, monitoramento de almoços regados a frutos do mar e a churrasco, acompanhamentos de saques que alcançam R$ 280 mil em bancos e que culminaram na renovação por seis meses do contrato da empresa privada, sem licitação, pela Águas de Palhoça (cia de Saneamento de Santa Catarina).

Esses são alguns dos principais detalhes da investigação que levou à prisão por corrupção do secretário municipal de Governo de Palhoça, Carlos Alberto Fernandes Júnior (PSDB), o Caco, 37 anos, do pai dele, o engenheiro Carlos Alberto Fernandes, 68, e do empresário Luiz Fernando Oliveira da Silva, 54.

Os três foram monitorados numa investigação de 30 dias do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Conforme policiais que integram a equipe, o secretário Caco teria negociado por intermédio do pai – apontado como lobista na investigação – a renovação do contrato com a empresa Raiz Soluções, do empresário Luiz Fernando, que também foi preso.

Além do encontro do dia 15 de julho em que foram apreendidos valores com os presos, o Gaeco monitorou outras reuniões. Numa delas, apuraram os policiais, o empresário Luiz Fernando teria recebido o contrato de renovação. Foi então que providenciou os pagamentos ao secretário Caco e ao pai, cujos saques Luiz Fernando fez numa agência do Banco do Brasil em Canasvieiras.

No dia 17 de julho a justiça transformou a prisão temporária dos envolvidos em prisão preventiva, justamente por entender que eles poderiam atrapalhar as investigações.

CONFIRA A DECISÃO JUDICIAL SOBRE A PRISÃO DO EMPRESÁRIO
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