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esquema entre 2011 e 2014

Investigação do Gaeco aponta que fraude na AL pode chegar a R$ 2 milhões com a compra de marmita

23 Set 2015 - 11:16

Da Redação - Patrícia Neves/Laíse Lucatelli

Foto: Laíse Lucatelli/OD

Investigação do Gaeco aponta que fraude na AL pode chegar a R$ 2 milhões com a compra de marmita
A operação Metástase, do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado, é resultado do compartilhamento de informações entre Ministério Público Estadual (MPE) e Polícia Federal -  por meio da operação Ararath - que apura um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo um esquema de lavagem de dinheiro estimado em R$ 500 milhões.  


Na manhã de hoje, 23, um total de 21 mandados de prisão foram cumpridos contra servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) que são apontados como 'fundamentais' para que o esquema de apropriação de dinheiro público fosse consumado.  A estimativa é  R$ 2 milhões em prejuízos. 

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Segundo  o coordenador do Gaeco, Marco Aurélio de Castro, a estimativa é de que a fraude tenha atingido o montante de R$ 2 milhões, entre o período de 2011 e 2014. Segundo o MPE, os servidores realizavam compras fictícias de marmitas e de material gráfico. Segundo o promotor, cada deputado estadual até a legislatura anterior tinha direito a gastar até R$ 4 mil com a compra de materiais para funcionamento do gabinete, como, por exemplo, café, açúcar, marmitas e materiais gráficos. Esse dinheiro era desviado para abastecer o esquema. “O servidor sacava o dinheiro e pulverizava com a corrupção. O objetivo é identificar os líderes e os destinos dos recursos”. 

O MPE confirmou que servidores detidos temporariamente irão prestar depoimento na data de hoje também nos próximos dois dias. 

Entre os detidos nesta manhã está o contador Hilton Carlos da Costa Campos. O advogado dele, Rodrigo Pouso Miranda, informou que o cliente já havia prestado esclarecimentos ao Ministério Público Estadual (MPE) e considera como desnecessária a prisão. 


 
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