O investigador da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores de Cuiabá Petrônio Costa Jorte foi ouvido no final da manhã de hoje pelo delegado Silas Caldeira, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). Ele se envolveu em uma discussão "banal" que terminou com a morte de Ivan Lopes, de 28 anos, baleado na cabeça e com o policial militar Evandro, do 1º Batalhão, ferido. O investigador vai responder ao processo em liberdade e declarou que não sabia que os disparos tinham acertado a alguém.

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A Polícia Civil informou que o investigador entregou um revólver calibre 38 que estava usando no momento da ação. "Agora vamos ouvir o PM, a mulher que estava com ele, testemunhas da boate e analisar as imagens, que ainda não estão em nosso poder", informou Silas. 

O interrogatório foi realizado pelo delegado Silas Tadeu Caldeira, na presença do corregedor auxiliar, Jesset Arrilson Munhoz de Lima, que acompanha o caso. Conforme o delegado, por não se tratar de flagrante o investigador responderá em liberdade. "Com a versão dele vamos levantar a verdade e dar resposta desse crime", finalizou o delegado.

Paralelamente à investigação da DHPP, processo administrativo será instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil. "Vamos aguardar os primeiros depoimentos da DHPP para a termos uma base do que aconteceu", informou corregedor geral, Luiz Fernando Costa.

O crime foi registrado durante a madrugada de sábado, 3, no pátio de um posto de gasolina, na Morada do Ouro, onde funciona uma danceteria. Um empurrão e uma discussão "banal" são descritos no segundo Boletim de Ocorrência registrado sobre o caso como os motivos dos tiros.