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Domingo, 19 de maio de 2024

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Irmã de publicitário assassinado faz apelo por justiça em Rondonópolis

Em e-mail encaminhado a uma emissora de televisão de Rondonópolis, Juliana Miranda de Oliveira, irmã de Fabrício Miranda de Oliveira, de 30 anos, morto com dois tiros no último sábado (19), externou sua revolta com relação ao assassinato do irmão, que era publicitário e DJ. Fabrício deixou uma filha de um ano e seis meses de idade.


Conforme suas palavras, Juliana afirma que o suspeito do crime, o ex-sogro da vítima, Alberto Itacaramby Rabelo, de 65 anos, já havia sido preso em 2007 por porte ilegal de arma de fogo e que também já teria assassinado uma pessoa, segundo ela, conforme informações da “polícia e vizinhos”.

Segundo o boletim de ocorrência, no dia do crime, testemunhas relataram aos policiais civis e militares que atenderam a ocorrência que a vítima foi atingida por dois ou três tiros e que o suspeito fugiu em seguida. Ainda conforme consta no boletim de ocorrência, Fabrício e o ex-sogro haviam se desentendido porque o suspeito era contra a filha reatar com o DJ, com quem teve uma filha. O crime aconteceu em frente à residência do suspeito, quando Fabrício chegou para ver a criança.

Juliana descreve em seu e-mail que o irmão estava se reconciliando com a ex-mulher. “Ele estava recomeçando a vida dele e tudo estava mudando. Há uns quinze dias, ele tinha voltado à igreja e tinha sido batizado, tinha perdoado inclusive o "assassino", tinha renovado a sua vida com Jesus, estava construindo a sua casa para ir morar com a filha e a ex-mulher. Ele estava tão feliz com a reconciliação...”, relata em um dos trechos do e-mail.

A irmã do publicitário pede justiça às autoridades competentes e colaboração da imprensa para que mostre a foto do suspeito, que ela encaminhou no e-mail. “Queremos justiça o mais rápido possível. Esse monstro não pode ficar solto, ele acabou com a nossa família e com a vida da minha sobrinha Déborah, filha do meu irmão, pela qual ele era apaixonado. Até agora não conseguimos entender o porquê de tudo isso...Nada vai trazer o meu irmão de volta, nada vai nos fazer esquecer ele e a forma como ele morreu, nada vai aliviar a minha dor e da minha mãe”, escreveu ela.

O homicídio está sendo investigado pela Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP) do Cisc de Rondonópolis. O delegado Antônio Carlos Araújo, responsável pela Divisão, ouviu testemunhas e qualificou o suspeito pelo homicídio. Segundo o delegado, foram feitas buscas pelo suspeito no final de semana.
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