O ex-senador Jayme Campos (DEM), marido da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), afirmou que havia uma "quadrilha" instalada na administração pública da cidade e anunciou a necessidade de mais auditorias para averiguar fraudes e possíveis crimes contra o erário. A declaração foi dada durante a cerimônia de lançamento da reforma e ampliação do Pronto-Socorro Municipal (PSM), e da assinatura do termo de doação da área aonde será construído o Parque Tecnológico, na tarde desta sexta-feira (17).

"Ontem eu descobri um contrato de R$ 40 milhões sabe para quê? Para consultorias. Para produzir papel. Para saber se leite com chocolate ia ficar bom. Isso é muita perversidade com a população dessa cidade", asseverou o o democrata, que já foi três vezes prefeito do município.

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Além das consultorias, Jayme também denunciou um contrato de terceirização de caminhões e máquinas pesadas no valor de R$ 12,4 milhões, apesar do município ter uma frota própria. "Estavam lá, nossos nove caminhões, duas pá carregadeiras e duas patrolas paradas. Gastamos R$ 70 mil em uma reforma e estão todos rodando. O contrato, de mais de um milhão por mês, foi suspenso".

"Sabe o que é isso? É o Primeiro Comando da Capital (PCC) Instalada em Várzea Grande", disse, em uma comparação dos problemas na prefeitura deixados pela gestão passada, comandada por Walace Guimarães (PMDB), com a facção criminosa de São Paulo, uma das maiores do Brasil. Para o senador, os esquemas para lesar o patrimônio podem ser muito maior, e por isso é preciso  mais investigações.