“Vítima de uma manobra promovida pelo grupo do prefeito”. Assim o vereador João Emanuel (PSD) classificou o seu afastamento da Presidência da Câmara Municipal de Cuiabá nesta quinta-feira (29). Porém, mesmo tendo apontado o prefeito Mauro Mendes (PSB) como um dos responsáveis de tentar “derrubá-lo”, Emanuel nega que “arestas pessoais entre as figuras do presidente do Legislativo e do Executivo”.

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Para o presidente da Mesa Diretora, a votação realizada na tarde de hoje “trata-se de um ato juridicamente inexistente que o Poder Judiciário certamente tomará ciência”. Ele sustenta que seu afastamento demandaria o devido processo legal administrativo, com notificações nos termos do Regimento Interno, promoção da defesa, votação em sessão previamente convocada com pauta específica e quórum qualificado. “O que não se deu na ocasião”. “O atual vice-presidente da Câmara de Vereadores, Onofre Júnior (PSB), sequer participou ou tomou conhecimento dos atos irregulares destes parlamentares", alega o peessedista.

Segundo ele, “após o encerramento regular da sessão parlamentar, com votação de pautas previamente publicadas nos termos do Regimento Interno, um grupo de vereadores reuniu-se de forma ilegal para decidir sobre o afastamento deste presidente".

O parlamentar aproveitou a ocasião para ressaltar os trabalhos executados pelo Legislativo como as comissões de acompanhamento do contrato da CAB e Obras da Copa. "Não podemos e nem vamos nos perder em disputas infrutíferas para o povo cuiabano. Lamentamos profundamente a tentativa de interferência política indevida do poder Executivo”.