01 Fev 2015 - 09:00
O Globo
Agências de segurança e militares da Jordânia estão investigando se o piloto ainda está vivo, disse o porta-voz do governo Mohammad al-Momani. De acordo com ele, o EI rejeitou todos os esforços feitos pela Jordânia para libertar Goto.
Maaz al-Kasasbeh foi capturado em dezembro depois de seu avião de combate cair em território controlado pelos militantes na Síria. O EI ameaça executá-lo se Amã não libertar a jihadista iraquiana Sajida al-Rishawi, condenada à morte por seu envolvimento em um atentado em Amã, em 2005.
— Nós ainda estamos prontos para entregar a condenada Sajida al-Rishawi em troca do retorno de nosso filho e nosso herói — disse Momani à agência Reuters.
Na quarta-feira, a Jordânia anunciou estar disposta a soltar Sajida al-Rishawi, mas alertou que esperaria a libertação do piloto. O governo de Amã, no entanto, não recebeu garantias do grupo extremista.
Após o anuncio da decapitação de Goto, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que não vai se render a um “terrorismo inadmissível”.
Em um comunicado, o presidente americano, Barack Obama, se pronunciou neste sábado sobre a possível decapitação: "Os EUA condenam o odioso assassinato do cidadão japonês”. O mesmo fez o premier do Reino Unido, David Cameron: “condeno firmemente o que parece ser o assassinato espantoso de Kenji Goto”.