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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Tragédia anunciada

Jovens costumavam ir ao telhado do Pantanal Shopping com frequência

Foto: Julia Munhoz

Jovens costumavam ir ao telhado do Pantanal Shopping com frequência
Antes da queda que matou dois adolescentes no Pantanal Shopping acontecer, na última terça-feira (21), subir no telhado do estabelecimento era algo comum entre os jovens. O garoto de 15 anos que morreu após o incidente, Marcelino Souza, já havia comentado com a família, dias antes do incidente, sobre o “local bonito” do shopping center.


A cunhada do garoto, Jenifer Caroline Hinrich, afirma que em 3 de junho, no aniversário de Marcelino, ele comentou que havia um local muito bonito no shopping, de onde dava para ver toda a cidade. No entanto, ele não mostrou para a família.

A jovem N. R., 13 anos, que também subiu no local no dia da queda, mas não caiu, afirma que ao chegar no local, viu que o telhado de zinco já estava amassado, provável fruto de antigas “visitas”. A menina relata que não havia qualquer sinalização que indicasse restrição à área.

Ainda de acordo com N. R., o local por onde os adolescente passaram era cheio de fios elétricos, um risco, segundo ela mesma. Mas nada que inibisse a curiosidade coletiva dos que ainda não conheciam o local. “Nós queríamos tirar fotos. Estávamos curiosos”, relembra a garota.

Para o advogado da família das vítimas, Marcelon Angelos de Macedo, está clara a responsabilidade do shopping na morte dos adolescentes. “Se alguém escorrega em um estabelecimento, o dono é o responsável. Lá foi a mesma coisa, deveria ter uma sinalização adequada, indicando que era proibido ir ao local ou um segurança”, argumenta.
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