O departamento jurídico da coligação da candidata derrotada para Prefeitura de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM) entrou com duas representações para anular a eleição do município, que elegeu Wallace Guimarães (PMDB).

O ex-procurador-geral Antonio Carlos Roque, que é advogado da coligação de Lucimar, entrou com uma representação na 49ª zona eleitoral da cidade e outra no Ministério Público Eleitoral. Na próxima quarta-feira (14), Roque disse que vai entrará com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

“Vamos a Brasília para que as instâncias superiores tenham conhecimento do ocorrido na eleição em Várzea Grande. Exigimos as providências mediante as várias constatações de fraudes”, dispara Roque.

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Ele se refere supostas fraudes na eleição de Várzea Grande. Ele diz que o objetivo maior é que as denúncias sejam investigadas pela Polícia Federal. Roque pede a suspensão da diplomação do prefeito eleito e dos vereadores que venceram nas urnas.

Se for comprovada a suposta irregularidade o setor jurídico da coligação de Lucimar pedirá a realização de nova eleição. “O que queremos é uma investigação rigorosa. Se, depois disso a eleição for invalidade, é outra história”.

A candidata a vice-prefeitura na chapa encabeçada por Tião da Zaeli (PSD), professora Nicinha (PSB), também questiona o resultado das urnas. De acordo com a peessebista, além da compra de votos até ‘pessoas mortas teriam votado’ na eleição.

De todo modo, o prefeito Tião da Zaeli (PSD) renunciou ao cargo para não ser cassado peça câmara e agora é Lucimar quem tenta reverter o pleito. Walace obteve 3.052 votos a mais que Lucimar. O peemedebista obteve 35,14% dos votos válidos e Lucimar 32,87%. Várzea Grande não tem densidade eleitoral suficiente para a eleição ter segundo turno.