Olhar Direto

Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Universo Jurídico

mensalão

Lewandowski diz que empresa de fachada funcionava como "lavanderia" para o PL

O prazo prescricional das ações de indenização por abandono afetivo começa a fluir quando o interessado atinge a maioridade e se extingue, assim...

A empresa Guaranhuns funcionava como uma verdadeira "lavanderia". A conclusão é do ministro revisor da Ação Penal 470 Ricardo Lewandowski ao analisar na sessão desta seguna-feira (24.9) do julgamento do Mensalão a atuação de empresa contratada pelo Partido Liberal (PL) para lavar o dinheiro que o partido recebia do PT para apoiar o governo em votações na Câmara Federal.


Veja como foi a cobertura minuto a minuto do Olhar Jurídico direto do STF.

Durante a sessão no Supremo Tribunal Federal (STF), Lewandowski condenou o deputado Valdemar da Costa Neto pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadilha, voto idêntico ao dado pelo relator Joaquim Barbosa na semana passada.
 
O  magistrado afirmou haver provas cabais do vínculo permanente de Valdemar, então presidente do Partido Liberal (atual Partido da República), com o esquema criminoso com intenção clara de lavar dinheiro.

O revisor julgou procedente a ação contra o assessor parlamentar Jacinto Lamas pelos crimes de formação de quadrilha. Embora sejam apenas dos réus, a formação de quadrilha foi justificada porque os dois donos da Guaranhuns, Lúcio Funaro e José Carlos Batista, fizeram um acordo com a Procuradoria Geral da República e não foram arrolados no processo.

"A Guaranhuns funcionava como uma verdadeira lavanderia", afirmou o ministro ao lembrar que os membros do PL chegaram a forjar um contrato de reflorestamento para justificar a contratação e utilização da empresa para ocultar recursos ilícitos.

O ministro também julgou procedente a acusação contra o ex-deputado federal Bispo Rodrigues (RJ) por corrupção passiva. No entanto, Lewandowski o absolveu pelo crime de lavagem de dinheiro.

Partido Progressista
O ministro revisor concluiu ainda no início da sessão seu voto em relação aos membros do Partido Progressista (PP). Ele condenou o ex-assessor do PP João Cláudio Genú por corrupção passiva, mas o absolveu da acusação de lavagem de dinheiro. Condenou também Enivaldo Quadrado, dono da Bônus Banval, pelo crime de lavagem de dinheiro. E absolveu Breno Fischberg por não haver provas de sua participação em crimes. Em relação à formação de quadrilha, ele absolveu o deputado federal Pedro Heny (PP) e o assessor João Cláudio Genú.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet