Olhar Direto

Quarta-feira, 15 de maio de 2024

Notícias | Cidades

após briga no pantanal

Lojistas temem "rolezinho" e PM monitora articulação para evitar novo tumulto em shopping

Briga generalizada no Pantanal Shopping

Briga generalizada no Pantanal Shopping

A Polícia Militar monitora as redes sociais desde a briga generalizada que aconteceu no final de dezembro de 2013 no Shopping Pantanal e já se prepara para o “rolezinho” marcado para o dia 2 de fevereiro no Goiabeiras. Ambos os encontros foram marcados pela internet, com a diferença que o primeiro foi identificado como uma briga de turmas e gangues, já o segundo é uma “manifestação” em apoio aos jovens da periferia de São Paulo que têm sofrido repressão policial por fazer "rolezinhos" no shoppings em grupos que chegam em até 3 mil pessoas.


Mesmo ciente das movimentações nas redes sociais, denominada "Rolêzin no Tchópe – Cuiabá", a PM afirma que só poderá agir caso seja acionada por se tratar de um ambiente privado. De acordo com o comandante Regional 1 da Polícia Militar, coronel Jadir Metelo da Costa, a inteligência da PM tem acompanhado além das redes sociais, a movimentação dentro de todos os shoppings.

Após briga no Shopping Pantanal, menores são liberados; mais de 40 pessoas foram detidas
Briga de turmas termina em confusão e prisões no Shopping Pantanal

“Shoppings são ambientes privados e a segurança lá dentro compete a eles. A Polícia Militar só entra em casos de incidentes e após ser acionada. Desde o fato ocorrido no Pantanal, estamos monitorando tudo e em contato permanente com a administração de todos os shoppings para não sermos pegos de surpresa como naquela situação”, explicou o comandante.

Pelo Facebook ainda há pouca informação sobre o que irá realmente ocorrer durante o "Rolezin no Tchópe". A justificativa na página é que a manifestação é para ‘dar um basta no apartheid brasileiro!1’. Os participantes devem reunir-se neste sábado, às 14 horas, na Praça Alencastro, para definir como vai ser.

Segundo o coronel Costa, o comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela região do Goiabeiras, deve reunir-se na tarde desta sexta-feira (17) com a administração do Shopping, para definir algumas estratégias de segurança.

Lojistas em Pânico:

Lojistas do Goiabeiras têm medo que o Rolezinho acabe em confusão e termine prejudicando as vendas como a briga ocorrida no Pantanal prejudicou. Um dos empresários do Goiabeiras, que possui loja no Pantanal, afirma que até a briga generalizada ocorrida no final do ano, ele vinha de uma venda média diária de R$ 15 mil, no dia seguinte ao ocorrido não vendei R$ 1 mil.

“Conversava com parente, com clientes e todo mundo ficou em pânico, com medo ir ao shopping. Isso para nós foi péssimo. Tenho medo que o mesmo ocorra no Goiabeiras. Porque eles falam que vai ser uma manifestação pacífica, mas não tem como controlar a atitude das pessoas”, afirmou o empresário ao Olhar Direto que pediu para não ser identificado.

Os polêmicos "rolezinhos", que levaram milhares de jovens da periferia a shoppings de São Paulo, repercutiram ao longo da última semana. Em apoio a eles, dezenas de outros "rolezinhos" foram marcados em shoppings de todo o País para os próximos dias. Antes restritos à periferia de São Paulo, os eventos ganharam apoio de movimentos sociais por conta da tentativa dos shoppings de proibir os "rolezinhos" no fim de semana. A atitude incentivou a organização de novos encontros.

O fenômeno dos "rolezinhos" surgiu em 2013 como forma de jovens de periferia de São Paulo buscar diversão, em eventos marcados pelo Facebook. Alguns tiveram correria e furtos. As ações judiciais para impedi-los geram polêmica. Quem é a favor da medida restritiva diz que a manifestação leva medo aos demais frequentadores. Quem é contra alega que a medida é discriminatória e impede o direito de ir e vir.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet