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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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INAUGURAÇÃO DE PRONTO SOCORRO

Lucimar Campos pede que Estado mande mais R$ 1,87 milhão para Saúde de Várzea Grande; Taques vai analisar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Lucimar Campos pede que Estado mande mais R$ 1,87 milhão para Saúde de Várzea Grande; Taques vai analisar
A manutenção dos serviços de saúde no Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande e, também, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase, depende do aumento de pelo menos R$ 1,87 milhões no repasse do governo de Mato Grosso para a Prefeitura Municipal. Sem o investimento, o funcionamento do PSM, que encontra-se em reforma, estará comprometido e a UPA corre o risco de não começar a atender pacientes no primeiro semestre de 2016.


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“Temos urgência na definição do repasse do governo estadual de pelo menos mais R$ 870 mil para o Pronto Socorro e R$ 1 milhão para a UPA. É o mínimo necessário para manter as portas abertas, já que mais de 40% dos pacientes atendidos em Várzea Grnade são de outros municípios e até outros estados e países”, afirmou o vice-prefeito Arilson Arruda (DEM), durante a inauguração do Bloco A do Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande, com 39 leitos. Ele é médico e estava ao lado da prefeita Lucimar Campos (DEM) e da secretária adjunta Paola Reis, de Relações Políticas com os Municípios da Casa Civil.
 
“Vamos discutir a questão com o secretário [Eduardo] Bermúdez, de Estado de Saúde; o secretário Cassius Clay de Azevedo [de Saúde de Várzea Grande], na busca de uma equação que permita ampliar os repasses”, pontuou Paola Reis, para a reportagem do Olhar Direto, após a cerimônia de inauguração. Após montar o quebra-cabeças para ampliar o dinheiro enviado à Saúde de Várzea Grande, ela e Bermúdez vão submeter ao crivo do governador José Pedro Taques (PSDB), a quem cabe a palavra final.
 
Lucimar Campos agradeceu à parceria com Pedro Taques, mas também cobrou o aumento da verba da saúde. Contudo, ela foi bem mais discreta que seu vice Arilson Arruda e que o marido, ex-senador Jaime Campos (DEM). A prefeita recordou que o governador sempre esteve atento aos pleitos da Cidade Industrial.
 
Construído em 1988, o Hospital e Pronto Socorro Municipal passa pela maior reforma de sua história. “Antigamente vinha aqui e pintavam as paredes, para colocar placa de inauguração, como se fosse reforma. Agora, não! É reforma estrutural, em parceria com o governador Pedro Taques”, observou Arilson Arruda, em entrevista ao Olhar Direto.
 
As obras envolvem todos os setores da unidade de saúde, com melhoramento dos leitos de enfermagem e pediatria, salas de observações, setores de triagem, consultórios médicos, banheiros e a construção de um setor de Odontologia e equipamentos, para atender a população local. A inauguração do Bloco A libera 39 leitos que estavam com demanda reprimida por conta das obras num ponto nevrálgico: a ortopedia.
 
No lançamento das obras, em julho deste ano, Pedro Taques e Lucimar Campos se comprometeram em entregá-la em 12 meses. A data de inauguração foi confirmada pela prefeita: 10 de junho deste ano, caso seja cumprido o cronograma de trabalho elaborado pela Prefeitura de Várzea Grande.
 
O investimento total correspondeu a R$ 1,686 milhão, com recursos financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF).  
 
No mesmo evento, Lucimar Campos assinou edital de chamamento público para  escolher a Organização Social de Saúde (OSS), a ser responsável em gerenciar, operacionalizar e executar ações na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase – área central de Várzea Grande.
 
Em outubro, após a prefeitura publicar a lei que autorizou a contratação da OSS, o Ministério Público Estadual (MPE) solicitou à administração o envio da minuta do modelo de contratação a ser realizado pelo município para poder acompanhar o processo licitatório para evitar qualquer problema de ordem jurídica durante o contrato.

A UPA do Ipase ficou pronta em dezembro de 2014 e custou R$ 3,5 milhões à municipalidade,   mas ainda não tem os equipamentos necessários para funcionar. Manter a UPA custa   R$ 1,3 milhão por mês – estimativa de setembro de 2015 elaborada pela Secretaria Municipal de Saúde.
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