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Farpas eleitorais

Lúdio Cabral e Faiad classificam iniciativa de Mendes como um ato de covardia

06 Ago 2012 - 09:48

Da Redação - Lucas Bólico/ Da Reportagem Local - Jonas da Silva

Foto: Olhar Direto

Lúdio Cabral e Faiad classificam iniciativa de Mendes como um ato de covardia
O candidato a prefeito em Cuiabá pelo Partido dos Trabalhadores, Lúdio Cabral, e o seu vice, advogado Francisco Faiad (PMDB), classificaram a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) como “covarde”, por tentar impugnar a candidatura do ex-presidente da OAB para a disputa. A assessoria de Mauro ajuizou ação para impedir registro de Faiad.


- Juíza indefere candidatura de Faiad e vice de Lúdio recorre

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“É covarde e tem medo da nossa candidatura com essa ação”, criticou Lúdio na manhã desta segunda-feira (6) em coletiva com a Imprensa."A candidatura Mauro Mendes demonstra covardia e medo do nosso projeto. Baseada em uma ação dessa que não tem qulalquer fundamento". 

Faiad tem três dias para recorrer da decisão da juíza Gleide Bispo Santos, que indeferiu ontem sua candidatura. O advogado afirma que vai protocolar recurso amanhã.

“É uma decisão equivocada, vou entrar com recurso que tenha efeito suspensivo e o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) tem até 23 de agosto para julgar. Vou continuar na campanha”, afirmou Francisco Faiad, que se disse surpreso com a decisão. "São ações levadas por pessoas que querem tirar candidatura fora no tapetão e não no debate".

Lúdio afirma que a campanha segue normalmente. O TRE tem até o dia 23 de agosto para julgar a ação em definitivo.

"Essa tentativa de retirar candidatura com argumento frágil demonstra que esse canidato não quer debater proposta, é medo", reforçou Lúdio.

A cúpula do PMDB municipal, com Clóvis Cardoso e dirigentes, e o presidente regional do partido, deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), hipotecaram apoio a Faiad.

Bezerra resgatou frase famosa do ex-ministro do Trabalho do governo Collor, Rogério Magri, para definir a situação do vice de Lúdio. "Como disse o ex-ministro Magri, Faiad é imexível".

A ação

A principal argumentação da assessoria jurídica de Mauro Mendes (PSB) é que Faiad afastou-se no dia 6 de junho da sua função da OAB-MT como conselheiro federal, mas que teria votado e agido como dirigente em sessão da OAB Nacional no dia 11, o que caracterizaria ilegalidade como candidato.

"Ela (juíza) alega na decisão que eu votei . Ato de desgravo não tem voto". Questionado sobre a participação na reunião da OAB Nacional, Faiad diz que não participou.

Faiad nega, diz que participou na ocasião de ato de desagravo como advogado a favor do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, então defesa jurídica do contraventor Carlinhos Cachoeira, acusado de corrupção no governo federal e Estados junto com empresários.

Uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional investiga os atos de Cachoeira com o poder público.


Atualizada às 10h11. Segunda atualização às 10h17. Terceira atualização 10h48
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