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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Lúdio afirma que polarizou disputa com Taques e quer expor contradições do adversário

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Lúdio afirma que polarizou disputa com Taques e quer expor contradições do adversário
Polarização e crescimento. Essa é a explicação do candidato a governador Lúdio Cabral (PT) para o acirramento dos embates travados tanto nos programas eleitorais, quanto nos debates e até em “recados” enviados através de entrevistas entre ele, que é o segundo colocado nas intenções de votos, e o senador Pedro Taques (PDT), líder das pesquisas.


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O petista acredita estar em franco crescimento e por isso teria se tornado “alvo preferencial” do filiado do PDT, quem ele acusa de ter escalado uma “tropa de choque” para atacá-lo. Como arma, Lúdio afirma que além de apresentar propostas vai “dialogar com as contradições” de Taques, para provar o falso-moralismo e os interesses escusos de “meia dúzia de milionários interessados na eleição” do senador.

“Estamos em uma eleição. E eu aprendi em 2012 que se faz uma eleição dialogando com as contradições do adversário. Nós devemos isso a sociedade para que ela não seja enganada”, afirmou Lúdio, em coletiva à imprensa na tarde de sexta-feira (19/09), na sede municipal do Partido dos Trabalhadores.

Entre as supostas contradições de Taques, o petista acusa a postura de “vítima” do concorrente. De acordo com ele, o senador usa o programa eleitoral televisivo para se posar de alvo de críticas, mas usa 70% do horário gratuito no rádio para criticar a candidatura petista. “E ele fica fugindo das nossas perguntas, mas escala uma tropa de choque para nos criticar. São pelo menos sete nomes escalados para nos atacar”, disse.

Fora foro e fuga


Para Lúdio Cabral, uma das maiores contradições do senador Pedro Taques foi justamente em relação a uma das bandeiras defendidas pelo pedetista: o foro privilegiado. Conhecido por ser um crítico dessa vantagem jurídica que dificulta as investigações contra políticos, ele teria utilizado o foro privilegiado como argumento para conseguir proibir o candidato do PT de ligá-lo a Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal com objetivo de investigar um mega-esquema de crimes financeiros em Mato Grosso.

“Ao tratar essa questão da Ararath ele tratou mais uma das suas contradições. Ele, como falso-moralista, faz críticas ao foro privilegiado, mas usou ele como argumentação para impedir eu de divulgar sua ligação com a Operação Ararath”, explanou Lúdio. Taques apresentou na Justiça certidões negativas do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria da República para provar estar fora das investigações e lembrou, a Justiça Eleitoral, que para ser investigado pela PF deveria existir uma permissão do STF.

Além disso, Lúdio acredita que Taques poderia ter resolvido essa questão da Ararath tendo aberto seu sigilo fiscal e o de sua esposa. “Eu e o senador Wellington já abrimos o nosso sigilo fiscal e o de nossa família, por que ele não faz o mesmo? Já teria tirado isso a limpo”, questionou o petista. Para ele, Taques foge das questões e deixa temas polêmicos sem respostas. “Ele tem que parar de fugir”, finalizou.
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